Cursos Pré-congresso
Os cursos acontecerão no período pré-congresso, dias 23 e 24 de novembro de 2024.
Local (por favor clique em "+ detalhes" para verificar o local da atividade selecionada)
Cursos serão distribuídos em turnos - manhã e/ou tarde.
É possível cada congressista escolher mais de um curso, desde que não sejam oferecidos no mesmo dia e no mesmo turno (clique em + detalhes).
Todos os cursos têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento.
A participação nos cursos é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.
Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Atividades estará disponível em sua área restrita para que possa escolher o(s) curso(s) que deseja participar.
Valores: o custo de cada curso é de R$20,00 para associados da ABRASCO e Movimentos Sociais e de R$50,00 para não associados.
Sábado 23/11/24 – Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 |
C01 - ANÁLISE DE DADOS LONGITUDINAIS EM ATIVIDADE FÍSICA E NUTRIÇÃO (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C01 - ANÁLISE DE DADOS LONGITUDINAIS EM ATIVIDADE FÍSICA E NUTRIÇÃO (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 20
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Rosely Sichieri
Professor(a):
Vitor Paravidino
Ementa:
O acompanhamento dos indivíduos ao longo do tempo, seja através de um ensaio clínico ou um estudo de coorte, requer análise estatística específica que leve em consideração a correlação entre as medidas no tempo e o tratamento adequado dos dados faltantes. Neste curso introdutório, iremos abordar os modelos lineares de efeitos mistos e os modelos lineares generalizados para análise de dados longitudinais de atividade física e nutrição. Será um curso teórico/ prático onde, ao final do curso, os participantes serão capazes de realizar as análises longitudinais com varáveis contínuas e categóricas, bem como interpretar os resultados. O pacote estatístico utilizado será o SAS, em sua versão gratuita on line (SAS On Demand for Academics).
C04 - AVANÇOS METODOLÓGICOS EM EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL: ERROS DE MEDIDA E PADRÕES ALIMENTARES (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C04 - AVANÇOS METODOLÓGICOS EM EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL: ERROS DE MEDIDA E PADRÕES ALIMENTARES (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Eliseu Verly Junior
Diana Barbosa Cunha (IMS/UERJ)
Professor(a):
Eliseu Verly Junior
Diana Barbosa Cunha (IMS/UERJ)
Ementa:
O curso será dividido em dois módulo que irão abordar dois temas de grande interesse entre pesquisadores em nutrição. O primeiro tema será os erros de medidas na estimativa da ingestão dietética usual. Serão discutidos os efeitos dos erros de medida nas análises mais comumente utilizadas por pesquisadores na área (médias populacionais, testes de hipóteses, medidas de associação, ajuste energético, padrões alimentares, entre outros). Será apresentado e discutido o uso de alternativas para mitigar o efeito dos erros, suas aplicações e limitações. O segundo trata da identificação de padrões dietéticos por análise fatorial exploratória e método de redução de postos. Serão apresentados os conceitos inerentes a cada método, aplicabilidade em Epidemiologia Nutricional, vantagens e limitações. Este curso trará, de forma aprofundada, o recorte de uma disciplina ministrada há muitos anos por nosso grupo de pesquisa. A carga horária será de 8h, sendo ministrado em 2 dias; serão aulas teóricas, mas serão apresentados e discutidos os procedimentos práticos para realização das análises. Parte da bibliografia são publicações dos proponentes do curso. A justifica para realização do curso se dá pelo interesse na temática, evidenciado pelo sucesso do curso em suas edições (EPI Vitória e Floripa), e pela pouca quantidade de pesquisadores que se dedicam a estudos metodológicos na área, sendo o curso uma oportunidade para alunos e pesquisadores para atualização e discussão.
C05 - EPIDEMIOLOGIA E TERRITÓRIOS SAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS: ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AÇÃO PARA AS EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C05 - EPIDEMIOLOGIA E TERRITÓRIOS SAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS: ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AÇÃO PARA AS EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
José Carlos da Silva - Universidade Federal de Pernambuco/UFPE e GT Educação Popular e Saúde ABRASCO
Professor(a):
José Ivo Pedrosa - UFPI
Jorge Mesquita Huet Machado - FIOCRUZ-DF
Roseni Pinheiro - IMS/UERJ
Ementa:
A concepção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis (TSS) tem ganhado força crescente no campo da Saúde Coletiva nos últimos anos, sobretudo por propor uma mediação entre saberes e práticas da Epidemiologia e da Promoção da Saúde. Traz a perspectiva de mobilização de atores sociais, incluindo profissionais de saúde e lideranças comunitárias, na criação de experiências inovadoras nos territórios e nos serviços, capazes de provocar uma leitura crítica da situação de saúde nos contextos e na formulação de ações para o enfrentamento cooperativo dos principais determinantes dos problemas de saúde locais. Essa concepção visa fortalecer uma perspectiva aplicada da Epidemiologia nos Serviços de Saúde, destacadamente na Atenção Básica à Saúde (ABS). Sustenta-se como uma base socialmente referenciada e dedicada a se constituir as Unidades Básicas de Saúde (UBS) como centros de referência para o desenvolvimento sustentável das comunidades e para a promoção do protagonismo dos atores sociais locais. Esse minicurso buscará criar um espaço formativo para reconhecimento, análise e debate de abordagens e metodologias para a implicação dos serviços de saúde na construção de TSS, particularmente considerando o cenário da ABS. Espera-se colocar em evidência possibilidades e arranjos organizativos concretos para a participação ativa da equipe multiprofissional em ações de Promoção da Saúde nos territórios, de modo dialogado com o conhecimento epidemiológico e sua aplicação nas UBS. O curso envolverá os participantes na construção coletiva de uma sala de situação de saúde, a qual se debruçará sobre um determinado problema de um território. Divididos em grupos, deverão formular propostas de ação na UBS, sejam aquelas mais atinentes a análise epidemiológica da realidade do território e dos principais determinantes da situação de saúde local, sejam aquelas voltadas a criação de experiências de ação social e educativa inovadoras, que caminhem na direção das práticas e ambientes saudáveis. A posteriori, os docentes deverão refletir sobre as proposições formuladas pelo grupo e também apresentar alguns dos pressupostos teóricos que podem corroborar com o delineamento de tais estratégias. Espera-se, assim, que isso mobilize reflexões de como os dados/informações em saúde têm ajudado para tomada de decisão consciente, crítica e reflexiva ante a realidade dos territórios.
C08 - DAG - GRÁFICOS ACÍCLICOS DIRECIONADOS (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C08 - DAG - GRÁFICOS ACÍCLICOS DIRECIONADOS (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 80
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Antônio Augusto Moura da Silva - Universidade Federal do Maranhão
Público alvo: congressistas interessados em conhecer abordagem gráfica para realizar inferência causal
Ementa:
Breve descrição: Os DAGs - gráficos acíclicos direcionados são utilizados para expressar as hipóteses e os pressupostos acerca da natureza causal de um problema e são cada vez mais importantes para se realizar inferência causal. Codificam informação qualitativa a partir da qual podem ser derivadas implicações testáveis a respeito das relações de independência e dependência causal entre variáveis. A partir da aplicação do critério da porta de trás de Pearl, os DAGs são úteis para a seleção de um conjunto mínimo de variáveis de ajuste para confundimento e para evitar viés de colisão. Desenho do DAG no programa DAGitty
Objetivo: conhecer e usar a abordagem gráfica para realizar inferência causal
Metodologia: aula teórica, exercícios e aula prática no programa DAGitty
Sala de aula e projetor de slides. Cada participante deverá levar seu notebook para realizar a atividade prática
C12 - DESENVOLVIMENTO E ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DE INSTRUMENTOS DE AFERIÇÃO EPIDEMIOLÓGICOS (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C12 - DESENVOLVIMENTO E ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DE INSTRUMENTOS DE AFERIÇÃO EPIDEMIOLÓGICOS (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Michael Reichenheim
Hesio Cordeiro
Professor(a):
Claudia Leite de Moraes
Ementa:
Embora fundamental para a pesquisa epidemiológica, o desenvolvimento e a adaptação transcultural de instrumentos de aferição têm recebido menos destaque nas discussões metodológicas que permeiam o campo. Em paralelo, a qualidade das mensurações realizadas em muitos estudos epidemiológicos está frequentemente aquém do desejado para a construção de conhecimento sólido sobre o processo saúde-doença. Neste curso introdutório, pretendemos discutir um modelo processual composto por uma sequência de etapas voltadas à mensuração de construtos em níveis aceitáveis de validade, confiabilidade e, por extensão, comparabilidade. Subjaz à proposta a ideia de que não apenas alguns, mas diversos estudos concatenados entre si e sucessivamente mais aprofundados devem ser conduzidos para obter aferições adequadas. A oferta do curso poderá contribuir para alargar o interesse sobre instrumentos de aferição e, especialmente, para melhorar a aferição dos problemas investigados em epidemiologia.
C14 - EPIDEMIOLOGIA DA SAÚDE BUCAL (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C14 - EPIDEMIOLOGIA DA SAÚDE BUCAL (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 60
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Sônia Chaves - UFBA
Professor(a):
Angelo Giuseppe Roncalli da Costa Oliveira - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Público-alvo:
Pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e estudantes de graduação e de pós-graduação que atuam nas áreas de Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Bucal Coletiva.
Ementa:
O curso tem como objetivo oferecer um panorama sobre o quadro epidemiológico dos principais agravos bucais no contexto nacional e internacional, suas formas de medidas nos estudos epidemiológicos e seus principais fatores associados. Também abordará análises de desigualdade em saúde bucal, modelos causais e de predição. Espera-se propiciar aos participantes os conhecimentos fundamentais para o entendimento do papel dos determinantes sociais e comerciais na determinação e distribuição das doenças bucais, além de sua relação com comportamentos relacionados à saúde e com a utilização e acesso aos serviços de saúde bucal."
C16 - EPIDEMIOLOGIA SOCIAL E AS DIMENSÕES DA SAÚDE DO TRABALHADOR E AMBIENTE (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C16 - EPIDEMIOLOGIA SOCIAL E AS DIMENSÕES DA SAÚDE DO TRABALHADOR E AMBIENTE (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 25
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Fatima Sueli Neto Ribeiro – Epidemiologista Professora Associada Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Professor(a):
Fatima Sueli Neto Ribeiro – Epidemiologista Professora Associada Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Tarcisio Pinheiro – Epidemiologista – Professor Titular Universidade Federal de Minas Gerais
Ementa:
"A Epidemiologia descritiva é utilizada como instrumento hegemônico das ações e da eleição de prioridades em Saúde Coletiva, essa metodologia configura-se um limitante para a área de Saúde do Trabalhador. Os instrumentos de registro são limitados à doença de nexo evidente, a utilização dos “limites de tolerância” como ponto de corte para reconhecer o adoecimento, a predominância de critérios quantitativos que recortam e hierarquizam fatores selecionados, ignorando o pressuposto da insuficiência da ciência, foco conceitual do princípio da precaução. Esses e outros problemas estão associados com o modelo político neoliberal na saúde que “reduz o uso de técnicas epidemiológicas, fragmenta fonte de informação e decisão para fundamentar políticas de saúde igualitárias” (Correa Filho, 1995).
Essa crítica é recorrente desde o I Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Esse cenário demanda uma Epidemiologia Crítica e Social, que se proponha a avançar na explicação integral da produção social do processo coletivo de saúde-doença, sob um referencial teórico capaz de captar e sistematizar conhecimento sobre as dimensões relevantes para o agravo/problema/situação em questão.
Para a Saúde do Trabalhador, mesmo os métodos epidemiológicos quantitativos sofisticados não superaram os recortes de fatores isolados. Novas estratégias de monitoramento com categorias por complexidade para a vigilância têm sido propostas e aplicadas em situações ou municípios específicos.
Situações que envolvem diversos municípios, como a questão da cadeia produtiva, agravos que se expressam 40 anos depois da exposição (principalmente na terceira idade), situações de vulnerabilidade sutil como racismo regional, gênero, etnia etc., além de impedimentos políticos, partidários ou a força do poder econômico que interfira no processo de vigilância ou de controle social são eventos fundamentais para a área de Saúde do trabalhador.
Desta forma, serão debatidas nesse curso a análise de estratégias ou instrumentos como: a matriz de processos críticos proposta pro Breilh (2003); processo de produção como categoria analítica central; espaço ou território como uma categoria epidemiológica potencial nas contradições entre a verticalidade dos fluxos hegemônicos e alta disponibilidade tecnológica e a ausência de discussão da vertente emancipatória da Epidemiologia."
C17 - EVENTOS SUPOSTAMENTE ATRIBUÍVEIS À VACINAÇÃO OU IMUNIZAÇÃO (ESAVI): NOTIFICAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E AVALIAÇÃO DE CAUSALIDADE (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C17 - EVENTOS SUPOSTAMENTE ATRIBUÍVEIS À VACINAÇÃO OU IMUNIZAÇÃO (ESAVI): NOTIFICAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E AVALIAÇÃO DE CAUSALIDADE (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Jadher Percio - Coordenação-Geral de Farmacovigilância de Vacinas (CGFAM) /DPNI/SVSA/MS
Professor(a):
Jadher Percio (CGFAM/DPNI/SVSA/MS)
Carla Dinamerica Kobayashi
Cibelle Mendes Cabral
Martha Elizabeth da Brasil da Nóbrega
Mônica Braumer de Moraes
Paulo Henrique Santos Andrade
Roberta Mendes Abreu Silva
Público-alvo: profissionais ou estudantes da saúde, interessados ou que atuam no tema, e buscam aprimorar os conhecimentos, as atitudes e as práticas para investigar e avaliar a causalidade dos ESAVI, contribuindo para aumentar a confiança e a segurança da vacinação.
Ementa:
Programação preliminar: i) introdução à farmacovigilância das vacinas; ii) detecção e notificação de ESAVI; iii) investigação clínica e epidemiológica de ESAVI; iv) avaliação da causalidade de ESAVI. Atividade prática: estudo de caso. Materiais e equipamentos: equipamento multimídia, sala de aula com possibilidade para trabalho em equipes, caderno de estudo de caso, programação, bloco de notas, canetas e pasta.
C18 - INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA DO CICLO VITAL (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C18 - INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA DO CICLO VITAL (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Marly Augusto Cardoso
Alícia Matijasevich
Professor(a):
Marly A. Cardoso - Faculdade de Saúde Pública/USP
Alícia Matijasevich - Faculdade de Medicina/USP
Ementa:
Definir modelos conceituais na epidemiologia do ciclo vital, exemplos de análise de dados e resultados de estudos recentes em epidemiologia do ciclo vital
C20 - MACHINE LEARNING PARA PREDIÇÕES EM SAÚDE (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C20 - MACHINE LEARNING PARA PREDIÇÕES EM SAÚDE (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 70
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Alexandre Chiavegatto Filho - Faculdade de Saúde Pública da USP
Professor(a):
Alexandre Chiavegatto Filho - Faculdade de Saúde Pública da USP
Carine Savalli Redigolo - UNIFESP
Ementa:
O objetivo do curso é introduzir as aplicações práticas de machine learning para realizar predições na área da saúde.
Programa:
1 – Perspectivas do uso de inteligência artificial em saúde.
2 – Pré-processamento dos dados (padronização, one-hot encoding, imputação, outliers, rebalanceamento, vazamento de informação).
3 – Sobreajuste e divisão da amostra em treino, validação e teste.
4 – Mensuração da performance de algoritmos preditivos (área abaixo da curva ROC, precisão, recall, especificidade, valor predito negativo e raiz quadrada do erro quadrático médio).
5 – Algoritmos para predição de variável dependente contínua e categórica (regressões penalizadas com lasso e ridge, redes neurais, random forests, XGBoost, lightGBM, catboost e tabPFN).
6 – Técnicas de otimização de hiperparêmetros.
7 – Estratégias para a seleção de variáveis preditoras (Boruta).
8 – Aprendizado federado e aprendizado online (contínuo).
9 – Estratégias para a identificação da importância de variáveis preditoras (Shapley values).
10 – Desafios éticos do uso de machine learning em saúde.
C22 - PRINCÍPIOS DA FARMACOEPIDEMIOLOGIA (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C22 - PRINCÍPIOS DA FARMACOEPIDEMIOLOGIA (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Djanilson Barbosa dos Santos - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Professor(a):
Djanilson Barbosa dos Santos - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Caroline Tianeze - Universidade Federal da Bahia
Ementa:
Este curso fornecerá aos participantes uma introdução sucinta aos princípios básicos, conceitos e desenhos de estudo da farmacoepidemiologia. O curso inclui estudos ecológicos, transversais, de coorte, de caso-controle e confusão e outras fontes de viés. Selecionar a fonte mais adequada de dados do mundo real para estudos observacionais, usando dados secundários como fonte de dados disponíveis nos Sistemas de Nacionais de Informação em Saúde. Ao final do curso o participante será capaz de entender as características básicas dos desenhos epidemiológicos e sua aplicação em farmacoepidemiologia. Reconhecer os tipos básicos de viés (viés de confusão, viés de seleção, viés de medição) em estudos farmacoepidemiológicos. Entender como esses vieses são introduzidos e como podem ser evitados pelo desenho ou controlados durante a análise.
C25 - SAÚDE DIGITAL E O FUTURO DA EPIDEMIOLOGIA (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C25 - SAÚDE DIGITAL E O FUTURO DA EPIDEMIOLOGIA (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 60
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Naomar Almeida Filho (ISC/UFBA)
Professor(a):
Ana Estela Haddad (FOUSP, SEIDIGI/MS)
Luis Eugênio de Souza (PPGSC/ISC/UFBA)
Ilara Hämmerli (Fiocruz/Rio)
Paula Xavier (Fiocruz/Rio, SEIDIGI/MS)
João André Oliveira (FMUFBA, SEIDIGI/MS)
Claudia Marques (SEIDIGI/MS)
Marcio Natividade (ISC/UFBA)
Ementa:
A emergência de eventos singulares complexos (sindemias, crise climática etc.), novas formas de desigualdades em saúde e a atual aceleração científico-tecnológica impõem à Epidemiologia um impulso de transformação permanente, consistente e sustentável para se confirmar como eixo central da Saúde Digital (SD). Para abordar essa questão, este curso compreende cinco módulos: Contextos Sócio-históricos da SD; Teorias Críticas das Tecnologias; Modelos conceituais das TDS; Apropriação Sociotécnica da SD; o papel da Epidemiologia na SD. No primeiro, discutiremos contextos relevantes para uma teoria crítica do mundo digital (Economia Digital, Sociedade da Informação, novas ecologias de saberes), além de estudar perspectivas contemporâneas sobre as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade (Marcuse, Habermas, Wiener, Ellul, Feenberg). A apropriação de teorias críticas das tecnologias será complementada com a discussão dos novos sujeitos da contemporaneidade, na perspectiva de uma biopolítica dos corpos digitais (Haraway, Rodotà, Floridi). Em segundo lugar, exploraremos os principais temas da escola de pensamento latinoamericano sobre tecnociências (Sábato, Varsavsky, Samaja), como arcabouço epistemológico para modelos de compreensão das tecnologias no capitalismo globalizado, tomando como base a obra de pensadores brasileiros (Theotônio dos Santos, Alvaro Vieira-Pinto, Milton Santos). Esses referenciais servirão como preparação para avaliar a atualidade da teoria crítica das tecnologias em saúde formulada por Ricardo Bruno Mendes-Gonçalves e suas derivações, um dos principais eixos teórico-filosóficos do movimento da Saúde Coletiva no Brasil. Em terceiro lugar, analisaremos os modelos conceituais ou pré-conceituais das TDS prevalentes na incipiente literatura epistemológica sobre a SD no mundo, na medida em que se apresentam como balizamento dos processos de transformação digital de ecossistemas de saúde. Para isso, de modo sistemático, apreciaremos a história recente das Tecnologias Digitais em Saúde, mediante análise dos sucessivos movimentos, conceitos e propostas: Cibernética Médica, Informática Médica, Informação em Saúde, Telemedicina, Telessaúde, e-Saúde e, finalmente, Saúde Digital. Em quarto lugar, avaliaremos a atual tendência de domínio das TDS no cenário do SUS e da saúde privada que está a exigir iniciativas regulatórias, inclusive da relação público-privada. Dentre os temas debatidos nesse módulo, incluem-se: objetos técnicos das TDS, bases de megadados e plataformas de informação em Saúde, apropriação sociotécnica da Inteligência Artificial no cuidado, regulação das TDS, além dos conceitos de Metapresencialidade, Competência Tecnológica Crítica e Sensibilidade Ecossocial. Considerando tendências e iniciativas recentes no campo da Saúde Coletiva, discutiremos o padrão tecnológico dominante nas novas práticas de saúde, visando à proposição de modos de cuidado atualizados pela transformação digital dos sistemas públicos de saúde com Qualidade-Equidade e dos modelos de formação na perspectiva da Ecologia de Saberes, na hipótese de um novo campo inter-transdisciplinar designado como Saúde Digital. Finalmente, o potencial de produção de dados metaformes, em multiplanos da realidade, transborda limites amostrais, desafia parâmetros analíticos convencionais, o que permite à Epidemiologia se posicionar também como uma ""ciência de informação em saúde"", eixo estruturante da Saúde Digital. Como agenda prioritária, a Epidemiologia precisa ganhar espaço institucional para gerar capital político no complexo produtivo da Ciência Translacional.
No plano político-institucional, a Epidemiologia pode contribuir para situar a Saúde Digital na Saúde Coletiva, superando o individualismo atomizador que tende a dominar o campo da saúde humana.
C28 - VIGILÂNCIA DO CÂNCER RELACIONADO AO TRABALHO: POTENCIALIDADES E DESAFIOS NO SUS (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C28 - VIGILÂNCIA DO CÂNCER RELACIONADO AO TRABALHO: POTENCIALIDADES E DESAFIOS NO SUS (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 70
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Ubirani Barros Otero - Instituto Nacional do Câncer
Fernanda de Albuquerque Melo Nogueira - Instituto Nacional do Câncer
Professor(a):
Fernanda de Albuquerque Melo Nogueira - Instituto Nacional do Câncer
Fernanda Voietta - Instituto Nacional do Câncer Helen Paredes - Instituto Nacional do Câncer
Ubirani Barros Otero - Instituto Nacional do Câncer
Ementa:
No Brasil, a industrialização acelerada, associada ao emprego de tecnologias sujas ou inseguras quanto aos riscos à saúde do trabalhador, agravadas pela flexibilização das normas de segurança no trabalho e dos vínculos empregatícios, têm resultado em prevalências elevadas à exposição aos carcinógenos ocupacionais na população ocupada. Dados da Pesquisa Nacional da Saúde do ano de 2019, com 44.822 trabalhadores avaliados revelaram que 49% dos trabalhadores do sexo masculino e 16,9% do sexo feminino, estavam expostos a pelo menos um agente cancerígeno do grupo 1 (Nogueira et al, 2023), segundo a classificação da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, 2023). O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2023-2025, 704 mil casos novos de câncer acometerão a população brasileira (INCA, 2023). Considerando que a fração atribuível aos fatores de riscos ocupacionais para o câncer varia entre 2% e 8% (Purdue et al, 2015), seria razoável esperar um intervalo de 13.000 a 54.000 casos anuais de câncer relacionado ao trabalho no país. No entanto, os dados oficiais demonstram que esse agravo é subnotificado nos sistemas de informação em saúde no Brasil: entre 2007 e 2022, o Brasil registrou apenas 3.693 casos desta doença (MS, 2023). Alguns fatores contribuem para o cenário de subnotificação no Brasil: a) o desconhecimento, por parte dos profissionais de saúde, das associações entre a exposição ocupacional a agentes físicos, biológicos e químicos e diferentes tipos de câncer, b) o não preenchimento da “ocupação” nos sistemas de informação. Este cenário resulta em uma vigilância ineficiente dos casos de câncer relacionados ao trabalho e dos trabalhadores expostos. Nesse contexto, a proposta de um curso pré-congresso possibilitará um espaço de debate e reflexão sobre esse tema, contribuindo para a formação de profissionais, trabalhadores, estudantes, pesquisadores, entre outros para atuar na vigilância e prevenção do câncer relacionado ao trabalho no âmbito SUS. O Curso terá duração de 1 dia e carga horária de 8h.
C30 - VIGILÂNCIA POPULAR EM SAÚDE E MONITORAMENTO PARTICIPATIVO (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C30 - VIGILÂNCIA POPULAR EM SAÚDE E MONITORAMENTO PARTICIPATIVO (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Fernando Ferreira Carneiro (GT de Saúde e Ambiente da Abrasco e Fiocruz Ceará)
Jaime Breilh - Centro de Investigación y Laboratorios de Evaluación de Impactos en la Salud Colectiva (Cilab Salud) da Universidad Andina Simón Bolívar, no Equador.
Professor(a):
Fernando Ferreira Carneiro - GT de Saúde e Ambiente da Abrasco e Fiocruz Ceará
Jaime Breilh - Centro de Investigación y Laboratorios de Evaluación de Impactos en la Salud Colectiva (Cilab Salud) da Universidad Andina Simón Bolívar, no Equador.
Wanessa Afonso – Coletivo Martha Trindade – Santa Cruz/RJ
Alexandre Pessoa - GT de Saúde e Ambiente da Abrasco e ESPJV/Fiocruz
Ementa:
Na América Latina, vêm sendo formuladas diversas propostas nos últimos 20 anos em busca de sistematizar conceitos, métodos e ações em torno de uma vigilância articulada à concepção de uma promoção emancipatória da saúde. Dentre elas, destacamos, a epidemiologia popular, a vigilância civil, o monitoramento participativo e a vigilância popular em saúde. Todos esses esforços visam à incorporação de diversos referenciais teórico-metodológicos, atores, movimentos sociais e populações para se permitir uma vigilância baseada no diálogo e na articulação de saberes em que permeie uma prática com valores democráticos rumo à sustentabilidade, e à justiça social, sanitária, ambiental e cognitiva.
Esse minicurso pretende apresentar aspectos históricos, conceituais e metodológicos desse debate e como essa reflexão possa contribuir para o campo da epidemiologia e de uma vigilância em saúde na defesa da vida e do Bem Viver articulada com os movimentos sociais e com o SUS.
Duas obras que serão lançadas no Congresso serão os materiais de referência para o curso:
Breilh, Jaime. Epidemiología crítica y la salud de los pueblos. - Ciencia ética y valiente en una civilización malsana. Quito, Universidad Andina Simón Bolívar, Sede Ecuador. Dezembro de 2023. 368 p.
Carneiro, FF & Dantas, VLA (Org). Vigia, Povo! : um guia de vigilância Popular em saúde. Eusébio,Ce: Fiocruz Ceará ; Abrasco, 2023. 157p.
C32 - MEDIDAS DE DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: O EXEMPLO DA TUBERCULOSE (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C32 - MEDIDAS DE DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: O EXEMPLO DA TUBERCULOSE (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Walter Massa Ramalho - Universidade de Brasilia
Professor(a):
Walter Massa Ramalho - Universidade de Brasilia
Elisabeth Carmen Duarte - Universidade de Basilia
LiviaTeixeira de Souza Maia
Ementa:
Um dos princípios do SUS é a equidade em saúde. Este é um grande desafio, já que o Brasil apresenta grandes desigualdades sociais. Uma das muitas faces mensuráveis das (in)equidades em saúde, é o padrão de distribuição e concentração observado nos indicadores de saúde e de oferta de recursos de saúde, cuja abordagem pode orientar a gestão em saúde. No Brasil existe uma grande quantidade de bancos de dados referentes a dados e indicadores de saúde e as variáveis socioeconômicas dos residentes. Este é um elemento facilitador das iniciativas para mensurar as desigualdades em saúde por meio de um conjunto de metodologias já bem desenvolvidas. A revisão conceitual dos indicadores de mensuração de desigualdades em saúde constituem processos importantes para o desenvolvimento do tema na prática do setor saúde.
Esta oficina visa discutir aspectos do arcabouço teórico e metodológico para a abordagem das desigualdes sociais em saúde, tendo o caso da Tuberculose no território brasileiro como exemplo, que também pode ser aplicado a todas as demais doenças negligenciadas do Programa Brasil Saudável. Ênfase será dada ao uso dos Sistemas de Informação em Saúde gerenciados pelo SUS. Uma aplicação desenvolvida para o fim específico será ofertada aos participantes, com o propósito de automatizar uma série de cálculos utilizados normalmente para os estudos das desigualdades em saúde, a fim de facilitar a sua operacionalização, de maneira adequada as demandas dos gestores nos diversos cenários do SUS.
OF20 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE: DESAFIO DE PRODUZIR INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA AÇÃO NO E COM O TERRITÓRIO (23/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
OF20 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE: DESAFIO DE PRODUZIR INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA AÇÃO NO E COM O TERRITÓRIO (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Proponente(s):
Grácia Gondim - EPSJV/Fiocruz
Bárbara Valente - EPSJV/Fiocruz
Coordenador(a):
Grácia Gondim - EPSJV/Fiocruz
Bárbara Valente - EPSJV/Fiocruz
Gladys Miyashiro - Fiocruz
Maurício Monken - EPSJV/Fiocruz
Felipe Bagatoli - Fiocruz
Observatório de Favelas da Maré
Ementa:
Vigilância em Saúde: desafio de produzir informação e comunicação para ação no e com o território
A oficina propõe discutir/problematizar as dimensões da vigilância em saúde, com destaque para o papel da inovação, da comunicação e da informação na insurgência do território, para ação efetiva de promoção, proteção e recuperação da saúde de populações. Durante a atividade, os participantes terão a oportunidade de discutir - ensinar e aprender, sobre o caráter histórico e estratégico da vigilância, seus avanços, desafios e conflitos epistemológicos e operacionais, seja como estrutura suporte do Estado para o enfrentamento de eventos de saúde em âmbito coletivo, seja no cotidiano do território como ação dialógica e colaborativa de intervenção.
Objetivos:
• Explorar os avanços, desafios e insurgências no âmbito da vigilância em saúde.
• Promover a compreensão da importância do território no contexto da vigilância em saúde.
• Discutir estratégias de comunicação e informação para estruturação de ações territorializadas de vigilância.
• Estimular a troca de experiências entre os participantes.
Metodologia:
1. Apresentação sobre as modificações ao longo do tempo da vigilância em saúde, abordando temas como inovação, tecnologias, métodos de coleta de dados e comunicação e informação para a ação.
2. Estudos de Caso: Análise de estudos de caso reais que destacam a importância da informação obtida por meio da vigilância em saúde de base territorial, traduzida em ações colaborativas e populares que conformem a práxis da vigilância.
3. Debates e Discussões: Sessões interativas para promover a troca de ideias e experiências entre os participantes, estimulando a reflexão sobre desafios comuns e estratégias atuais de Vigilância em Saúde.
Sábado 23/11/24 – Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 & Domingo 24/11/24 - Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 |
C10 - DESCOMPLICANDO O R (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C10 - DESCOMPLICANDO O R (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária:16 horas
Coordenador(a):
Franciely Maria Carrijo Campos, UNEMAT
Professor(a):
Sandra Mara Fernandes Bonilha
Denise da Costa Boamorte Cortela
Ementa:
O software estatístico R, é um programa de código aberto que tem sido amplamente utilizado em pesquisas na área da saúde. Pode parecer intimidador para não programadores, mas existem várias dicas para começar e gradualmente aprender a usar o R, realizar análises estatísticas descritivas com alguns comandos simples e fáceis de aprender. Desta forma, o curso descomplicando o R tem como propósito ensinar os alunos a instalarem o R e RStudio, carregar e analisar dados epidemiológicos e, introduzir noções sobre programar linhas de comandos de maneira simples e descomplicada.
C11 - DESENHO E ANALISE DE ENSAIOS CLINICOS (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
C11 - DESENHO E ANALISE DE ENSAIOS CLINICOS (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 40
Carga horária: 14 horas
Coordenador(a):
Clarissa Valim, MD, ScD
Professor(a):
Clarissa Valim, MD, ScD
Ementa:
A proposta consite eme um curso em metodologia de ensaios clinicos cobrindo os seguintes topicos:
- Tipos de ensaio clinicos e desenho experimental
- Componentes de um protocolo de ensaio clinico
- Randomizacao
- Recrutando e mantenda adesao
- Populacoes de analise (intention-to-treat, per protocol e outras),
- Analise de desfechos categoricos, continuos, e de sobrevivência
- Ajuste por covariáveis por métodos condicionais e marginais
- Teste multiplo
- Análise interina
- Tamanho de amostra
- Efeitos adversos
O curso involvera aulas teóricas e práticas. Alunos receberão publicações e um protocolo antes de iniciar o curso que serão discutidos durante o curso. As aulas de estatística terão exemplos em programas estatísticos.
Sábado 23/11/24 – Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 & Domingo 24/11/24 - Manhã - 08h30 às 12h30 |
C02 - ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADA (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 12h30) | + detalhes |
C02 - ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADA (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 25
Carga horária: 12 horas
Coordenador(a):
Juliana Vaz de Melo Mambrini – Instituto René Rachou/Fiocruz Minas
Professor(a):
Poliana Fialho de Carvalho – Doutoranda no Instituto René Rachou/Fiocruz Minas
Ementa:
"Análise de Sobrevivência é o nome dado à área da Estatística que agrega os métodos usados para descrever e analisar o tempo até a ocorrência de um evento ou o risco de ocorrência de um evento por unidade de tempo.
Esses métodos são aplicados à análise de dados provenientes de estudos de coorte, sejam eles observacionais ou de intervenção, sempre que o tempo for o objeto de interesse. Questões como o tempo de sobrevida após a ocorrência de um AVC, ou fatores associados ao tempo de duração da amamentação são respondidas com o uso desses métodos. Este curso tem por objetivo apresentar os conceitos básicos relativos à análise de sobrevivência (tempo de falha e censura, estimação da função de sobrevivência, comparação de curvas de sobrevivência), o modelo de Regressão de Cox (ajuste do modelo, interpretação e verificação de sua adequação) e tópicos especiais, como a presença de covariáveis dependentes do tempo e os riscos competitivos, mesclando conteúdo teórico e análise de dados no ambiente R. O curso proposto, com carga horária de 12 horas, se insere no Eixo 1 (Desafios e avanços teóricos e metodológicos) e tem como público-alvo profissionais da área de saúde coletiva e alunos de pós-graduação com interesse em modelagem de dados de sobrevivência. É necessário conhecimento prévio de conceitos básicos em epidemiologia e estatística, além de experiência com análise de dados em ambiente R.
Referências:
1. CARVALHO, M.S. Análise de Sobrevivência: teoria e aplicações em saúde. 2ªed rev. e ampl. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2011.
2. HOSMER, D.W., STANLEY, S., MAY, S. Applied Survival Analysis: Regression Modeling of Time to Event. John Wiley, 2008."
C07 - DA HIGIENE À VULNERABILIDADE: EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA EM PERSPECTIVA HISTÓRICO-EPISTEMOLÓGICA (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 12h30) | + detalhes |
C07 - DA HIGIENE À VULNERABILIDADE: EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA EM PERSPECTIVA HISTÓRICO-EPISTEMOLÓGICA (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 40
Carga horária: 12
Coordenador(a):
José Ricardo de C. M. Ayres
Professor(a):
José Ricardo de C. M. Ayres
Ementa:
As relações entre a Epidemiologia e a Saúde Pública são bilaterais e estratégicas para a construção de práticas de saúde efetivas e emancipadoras. Explorar o modo como essas relações foram sendo social e historicamente construídas nos ajudam não apenas a compreender os fundamentos epistemológicos do conhecimento epidemiológico que produzimos e/ou utilizamos cotidianamente na Saúde Coletiva, mas também potencializam a identificação de lacunas e novos horizontes que nos desafiam na construção de conceitos e práticas de prevenção de agravos e promoção da saúde na contemporaneidade. A discussão proposta baseia-se na tradição da Epistemologia Histórica francesa (Bachelard, Canguilhem, Foucault) em diálogo com a Hermenêutica Contemporânea (Gadamer, Habermas, Ricoeur). Partindo da matriz discursiva que se constituiu entre os séculos XVII e XIX, em relação com as práticas da chamada Higiene Social e Medicina de Estado, acompanha-se a formalização da Epidemiologia ao longo do século XIX (Epidemiologia da Constituição, Epidemiologia da Exposição e Epidemiologia do Risco) e seu relacionamento com o movimento preventivista, até chegarmos aos diálogos e reconstruções a que a Epidemiologia é convidada frente ao desafio contemporâneo da redução de vulnerabilidades. As atividades constarão de momentos de exposição dialogada e discussões em grupos, segundo o seguinte cronograma:
1º. Dia manhã: Bases conceituais: A Epistemologia como história; Razão e comunicação; hermenêutica como base para uma epistemologia histórica.
1º. Dia tarde: A Higiene moderna: A emergência das ciências modernas como discursos de verdade; O espaço público moderno da saúde como objeto das ciências.
2º. Dia manhã: A Epidemiologia moderna: O modelo Johns Hopkins de Saúde Pública e o desenvolvimento da Epidemiologia; A Epidemiologia da Constituição Epidêmica - a reconstrução de um conceito; A interação entre os números e o laboratório na Epidemiologia da Exposição; a Epidemiologia do Risco – probabilismo em um contexto de transformações e incertezas.
2º. Dia tarde: A prevenção e a promoção da saúde frente aos desafios contemporâneos: a vulnerabilidade como quadro mediador; a Epidemiologia em diálogo com outros saberes.
C13 - EPIDEMIOLOGIA CRÍTICA E BRANQUITUDE (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 12h30) | + detalhes |
C13 - EPIDEMIOLOGIA CRÍTICA E BRANQUITUDE (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 12 horas
Coordenador(a):
Ionara Magalhães de Souza - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Professor(a):
Roberta Gondim de Oliveira - Fundação Oswaldo Cruz
Leandro Augusto Pires Gonçalves - Universidade Federal Fluminense
Thamires Monteiro de Medeiros - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Ementa:
Com base nos estudos de Breilh (2006) que versam sobre a Epidemiologia Crítica e nos Estudos Críticos da Branquitude, pretende-se, do ponto de vista teórico e metodológico, discutir o processo de determinação social na saúde. Breilh propõe uma ciência emancipatória e intercultural a partir da revisão de suas bases e aportes paradigmáticos. Defende a constituição de um ‘projeto contra-hegemônico do movimento sanitário latino-americano’ que considere as condições do trabalho humano, os direitos sociais, a equidade, a justiça ecológica e instaure a ‘ética do modo de vida’. Nesse contexto, destaca a necessidade de revisão da teoria do risco, do conceito reducionista de exposição, identifica uma “confusão entre determinismo e determinação”, resgata correntes de pensamento que influenciaram diferentes bases explicativas e problematiza os reducionismos epistemológicos. Ademais, propõe repensar as contradições determinantes do devir da saúde, as estruturas de poder, ‘resituar’ o sujeito do conhecimento, incluir sujeitos e saberes não contemplados na matriz da ciência moderna e a revisão do “objeto da saúde”, a partir das dimensões ontológica, epistemológica e práxica. A complexidade colocada pelas propostas de Breilh demanda um processo de localização da produção do conhecimento e das práticas de saúde a partir das tensões colocadas pela diferença racial em território marcado pela colonialidade e pela branquitude, como no Brasil. A branquitude opera na construção da subjetividade, produção do conhecimento e construção social. No campo da saúde, esse sistema político e ideológico vulnerabiliza populações não-brancas, produz desigualdades no acesso, gestão e produção de saúde. Nesse sentido, a concepção de saúde é ocidentalizada e as práticas em saúde reproduzem o colonialismo. Urge decolonizar as práticas de saúde e promover diálogos interepistêmicos na formação e atuação profissional; rever a cultura institucional, construir outras epistemologias estabelecendo novos parâmetros sociais, visando promover equidade em saúde e uma epidemiologia emancipatória. Assim, se buscará no curso o diálogo das propostas colocadas pelo autor com o campo dos estudos críticos da branquitude objetivando trazer à rede de narrativas acadêmicas como as violências sustentadoras dos privilégios brancos se revelam na produção do conhecimento e nas formas como compreendemos os fatores que compõem os processos de determinação social da saúde.
C21 - MEDINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE COM IMPACTO (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 12h30) | + detalhes |
C21 - MEDINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE COM IMPACTO (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 20
Carga horária: 12 horas
Coordenador(a):
Fernando C. Wehrmeister - PPG Epidemiologia (UFPEL) e Centro Internacional para Equidade em Saúde
Professor(a):
Francine Costa
Leonardo Ferreira
Luisa Arroyave
Luis Paulo Vidaletti
Público-alvo:
O curso é destinado a estudantes de pós-graduação e pesquisadores em epidemiologia.
Os participantes precisarão levar um laptop que inclua um pacote com planilha de cálculo e editor de texto e Stata 17 ou posterior. Será fornecida uma licença de treinamento do Stata 18 para os participantes que não o tenham.
Ementa:
O primeiro período do curso terá enfoque em aspectos básicos de desigualdade em saúde, como medir cobertura de indicadores, com foco na saúde materno infantil, identificando possíveis limitações e pontos fortes dos indicadores selecionados. Ainda serão demonstradas ferramentas online para visualização rápida de desigualdades.
O segundo período focará em padrões de desigualdades, medidas simples de desigualdades para grupos ordenados e não ordenados e sua interpretação, assim como medidas complexas de desigualdades.
O último período será reservado para a avaliação de tendência temporal de desigualdades em saúde e estratégias de apresentação de análises de equidade.
Domingo 24/11/24 – Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 |
C03 - ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE EDUCAÇÃO POPULAR NA MEDIAÇÃO ENTRE EPIDEMIOLOGIA E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE (24/11 - 08h30 às 18h) |
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C03 - ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE EDUCAÇÃO POPULAR NA MEDIAÇÃO ENTRE EPIDEMIOLOGIA E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Pedro José Santos Carneiro Cruz (Universidade Federal da Paraíba/UFPB)
Professor(a):
Renata Pekelman (GHC-RS), Diana Anunciação Santos (UFRB)
Maria Helena Mendonça (FIOCRUZ-RJ).
Ementa:
A participação da comunidade na construção da dinâmica dos serviços de saúde tem revelado ideias, articulações e ações potentes para a expansão e o aprimoramento dos princípios do SUS, em especial no contexto da Atenção Básica à Saúde (ABS). Diversos estudos e autores brasileiros e latino-americanos têm trazido a relevância e os resultados de que a aproximação entre profissionais de saúde e lideranças comunitárias mediadas pela realidade concreta e dinâmica do território é uma ação efetiva para organização dos serviços de saúde e para satisfação dos usuários. Nos últimos anos, tem crescido iniciativas de projetos, por equipe de saúde, grupos acadêmicos e movimentos sociais organizados, onde denota-se uma interação mais profunda entre a epidemiologia e a participação da comunidade. A relação colaborativa entre o conhecimento epidemiológico e os saberes populares e comunitários pode, de fato, corroborar, pela ação de seus atores, em estratégias mais eficazes rumo a promoção da saúde nos territórios e a implementação de medidas sanitárias e epidemiologicamente satisfatórias a cada contexto. Sobretudo, ensejando uma aplicação da epidemiologia que respeite, valorize e reconheça as especificidades do contexto territorial local e seja delineada, portanto, em um diálogo com os saberes comunitários locais e seus agentes. Por meio do presente minicurso, buscaremos apresentar, fundamentar e debater aspectos teórico-metodológicos capazes de subsidiar a criação e a implementação de estratégias para mediação entre epidemiologia e participação da comunidade na ABS. O curso se propõe a realizar uma metodologia participativa, em que os saberes e experiências prévias dos cursistas possam ser levantadas, discutidas e problematizadas. Esse momento constitui a base de sistematização coletiva e posterior contribuição dos docentes numa exposição dialogada que objetiva sintetizar, apresentar e/ou aprofundar conceitos teórico metodológicos sobre a temática visando a prática e necessidades de todos os setores envolvidos. Esperamos fomentar, tanto do ponto de vista dos referenciais teórico-metodológicos orientadores, como na perspectiva da implementação das possibilidades discutidas, práticas que aproximem a epidemiologia da participação da comunidade, de modo a potencializar a ação transformadora das equipes nos territórios da APS, bem como estimulando uma atitude colaborativa e uma relação propositiva dessas com os protagonistas sociais comunitários nos territórios.
C09 - DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS COM DADOS PRIMÁRIOS COM POVOS INDÍGENAS (24/11 - 08h30 às 18h) |
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C09 - DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS COM DADOS PRIMÁRIOS COM POVOS INDÍGENAS (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Andrey Moreira Cardoso (ENSP/Fiocruz)
Professor(a):
Felipe Guimarães Tavares (ISC/UFF)
Ementa:
Este curso pré-congresso tem como objetivo capacitar pesquisadores e profissionais da área da saúde e ciências sociais para lidar com os desafios únicos e sensíveis envolvidos no desenvolvimento de pesquisas com dados primários em populações indígenas. Abordaremos questões metodológicas, éticas, culturais e logísticas específicas que surgem ao realizar pesquisas com essas comunidades.
C19 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO CARGA GLOBAL DE DOENÇA (24/11 - 08h30 às 18h) |
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C19 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO CARGA GLOBAL DE DOENÇA (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Ísis Eloah Machado – Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
Professor(a):
Ana Maria Nogales – UNB / Rede GBD BRASIL
Ana Paula Melo – UFSJ / Rede GBD BRASIL
Antonio Luiz Ribeiro – UFMG / Rede GBD BRASIL
Bruce Duncan – UFRGS/ Rede GBD BRASIL
Deborah Carvalho Malta – UFMG / Rede GBD BRASIL
Elisabeth França – UFMG / Rede GBD BRASIL
Ísis Eloah Machado – UFOP / Rede GBD BRASIL
Maria de Fátima Marinho – Vital Strategies / Rede GBD BRASIL
Mariana Felisbino – UFMG / Rede GBD BRASIL
Mohsen Naghavi – IHME
Renato Teixeira – UFMG / Rede GBD BRASIL
Valéria Passos – FCM-MG / Rede GBD BRASIL
Ementa:
As informações e os indicadores de saúde são importantes ferramentas para formulação das políticas de saúde, pois permitem a observação e descrição da
ocorrência de doenças, incapacidades e mortes na população, bem como sua dinâmica espacial e temporal. Desde 1990, o estudo o Global Burden of Disease
(GBD), conduzido pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da University of Washington, tem obtido crescente interesse e relevância na investigação sobre
diversos aspectos da perda de saúde nos países, uma vez que disponibiliza publicamente estimativas de indicadores de saúde padronizados. Para impulsionar o
uso da informação e de novas métricas em saúde, o Ministério da Saúde aderiu à rede de colaboradores do GBD e iniciou, em 2015, a Rede GBD Brasil que tem o objetivo
de contribuir no aprimoramento das estimativas para o país, e unidades federativas, proposição de análises utilizando as estimativas do estudo GBD, formação profissional
para o uso dessas estimativas e divulgação da metodologia. Nesse contexto, o curso a ser oferecido pelos pesquisadores da Rede GBD Brasil será oportuno para
capacitação de profissionais e pesquisadores no uso das ferramentas de visualização dos resultados do estudo GBD, além de contribuir para a disseminação do método
GBD no Brasil e seus avanços no país.
C24 - REVISÕES SISTEMÁTICAS (24/11 - 08h30 às 18h) |
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C24 - REVISÕES SISTEMÁTICAS (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Tais Freire Galvao - Universidade Estadual de Campinas
Professor(a):
Marcus Tolentino Silva - Universidade de Brasília
Tais Freire Galvao - Universidade Estadual de Campinas
Everton Nunes da Silva - Universidade de Brasília
Ementa
Revisões sistemáticas da literatura são delineamentos epidemiológicos que possibilitam aos profissionais, pesquisadores e gestores da saúde conhecer a síntese da evidência científica mais atual e confiável, contribuindo para melhor tomada de decisão em cuidado e gestão. A utilização desse tipo de pesquisa depende de habilidades de avaliação crítica e interpretação, a fim de identificar pesquisas de melhor qualidade metodológica para embasamento das decisões. Tais habilidades são também o primeiro passo para profissionais e acadêmicos que necessitam elaborar revisões sistemáticas e meta-análise, permitindo o desenvolvimento de senso crítico com pesquisas existentes e melhor planejamento de suas pesquisas. Com objetivo de disseminar ferramentas para avaliar criticamente revisões sistemáticas e meta-análises e os principais pressupostos para elaboração desse tipo de pesquisa, o curso ‘Revisões sistemáticas da literatura’ empregará metodologia ativa, baseada em atividades práticas seguindo roteiro impresso a ser disponibilizado aos participantes. Os professores do curso são experientes na condução de cursos semelhantes, tendo ministrado curso pré-congresso nos Congressos Brasileiros de Epidemiologia de 2017 (Florianópolis), 2021 (Fortaleza, online), além de cursos no formato on-line, aberto e massivo na plataforma Coursera e em disciplinas de graduação e pós-graduação. O aprendizado possibilitado aos alunos nessas ocasiões mostra-se enriquecedor, com avaliações positivas dos participantes no momento pós-curso e na aplicação dos conhecimentos posteriormente, na prática profissional e acadêmica.
C26 - SEGURANÇA ALIMENTAR E SINDEMIA GLOBAL (24/11 - 08h30 às 18h) |
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C26 - SEGURANÇA ALIMENTAR E SINDEMIA GLOBAL (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Dirce Maria Lobo Marchioni _ Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Combate à Fome- CNPq
Professor(a):
Valeria Troncoso Baltar - Universidade Federal Fluminense
Alisson Diego Machado - Universidade de São Paulo
Ementa:
Após um período em que o Brasil saiu do mapa da fome, dados de importantes inquéritos nacionais mostravam que a fome e a insegurança alimentar voltavam ao nosso país. Com a pandemia por Covid-19, a situação se agravou, e pesquisas em âmbito nacional trouxeram dados impressionantes de 33 milhões de brasileiros em insegurança alimentar grave. Ao mesmo tempo, o país enfrenta a tripla carga de desnutrição/subnutrição, obesidade e mudanças climáticas, no que cunhou como sindemia global. No entanto, esta situação não é exclusiva do Brasil, e a ONU já anunciou que a agenda 2030 não será alcançada, ou seja, os objetivos do desenvolvimento sustentável, inclusive o ODS 2 – fome zero, dificilmente serão alcançados. Neste contexto, objetiva-se a formação de alunos que compreendam, analisem, critiquem e possam colaborar com as políticas públicas de combate à fome e insegurança alimentar com a perspectiva de sistemas alimentares e sindemia global. O curso prevê atividades práticas de análise de dados de insegurança alimentar.
C27 - USO DE TECNOLOGIA NA AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS (24/11 - 08h30 às 18h) |
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C27 - USO DE TECNOLOGIA NA AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Ilana Nogueira Bezerra - Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde (PPGNS) - Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Professor(a):
Amanda de Moura Souza - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Marina Campos Araújo - Programa de Pós Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública - Escola Nacional de Saúde Pública - Fiocruz
Ementa:
A avaliação do consumo alimentar é essencial em epidemiologia nutricional e o uso de diferentes tecnologias tem contribuído para redução dos vieses associados à coleta e análise dos dados de consumo O objetivo deste curso é proporcionar conhecimento sobre as funcionalidades e uso de tecnologias desenvolvidas para coleta de dados de consumo alimentar em estudos epidemiológicos no Brasil: os softwares New BrazilNutri e REC24h-ERICA e o aplicativo Aplicativo CADE - Consumo Alimentar no Domicílio e na Escola. Os softwares foram desenvolvidos em uma parceria entre a UECE e a UERJ e UERJ e UFRJ, respectivamente, e o aplicativo foi desenvolvido pela Fiocruz. As tecnologias têm sido utilizadas em pesquisas que avaliam consumo alimentar em crianças, adolescentes e adultos no Brasil. O curso será oferecido com carga horária de 8 horas. Serão utilizados como recursos metodológicos aulas práticas desde a instalação até inserção dos dados e exportação dos dados para planilha de análise e simulação de situações, abordando: características dos softwares e do aplicativo, vantagens e desvantagens, aplicação e erros associados. A avaliação dos conhecimentos será realizada mediante observação dos participantes quanto à simulação das situações. Espera-se que o curso contribua para a formação de epidemiologistas interessados em avaliar consumo alimentar em suas pesquisas.
C29 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE MENTAL E TRABALHO: INSTRUMENTOS PARA MONITORAMENTO DE TRANSTORNOS MENTAIS E MODELOS DE INTERVENÇÃO (24/11 - 08h30 às 18h) |
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C29 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE MENTAL E TRABALHO: INSTRUMENTOS PARA MONITORAMENTO DE TRANSTORNOS MENTAIS E MODELOS DE INTERVENÇÃO (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 40
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Ariane Cedraz Morais - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
Professor(a):
Ariane Cedraz Morais -UEFS
Cíntia Maria Moraes Carneiro - UFRB
Paloma de Sousa Pinho- UFRB
Ementa:
A relação entre características do trabalho e efeitos à saúde do trabalhador(a) vem sendo amplamente estudada e descrita na literatura. Esforços vêm sendo registrados na construção de modelos teóricos – metodológicos que buscam esclarecer esta relação.
A pandemia de COVID-19 foi uma emergência de saúde pública, cujos impactos à saúde, especialmente do trabalhador (a), ainda não foram completamente dimensionados. Este período de incertezas, medos e anseios gerou elevados níveis de estresse, ansiedade, sentimentos de vulnerabilidade e adoecimento mental. Além disso, as bruscas transformações exigidas pelo mundo do trabalho para adaptar o processo de produção ao contexto da pandemia potencializou as fragilidades vivenciadas pelos trabalhadores (as) no período.
Neste sentido, explorar instrumentos capazes de identificar o adoecimento mental da população por meio de pesquisas epidemiológicas pode favorecer o conhecimento do perfil de adoecimento populacional e os principais fatores associados e ele, bem como estabelecer prioridades de intervenção.
A Presente proposta de minicurso busca discutir ferramentas de identificação de transtornos mentais e ações de vigilância em saúde mental e trabalho, por meio de apresentação que Incluirá: instrumentos de identificação de morbidade psíquica em população urbanas (SRQ-20; PHQ – Depressão, Ansiedade, Pânico, Somático; MSQ- Qualidade do sono; CAGE - Transtorno de uso abusivo de álcool; GAD-7- Transtorno de ansiedade generalizada; PCL-C - Transtorno de Estresse Pós-Traumático); e discutir modelos de intervenção com base em ações com foco no indivíduo, na rede de atenção do SUS e nas organizações de trabalho, focalizando modelos para a reabilitação psicossocial, compartilhamento de modos de vida e estratégias de enfrentamento dos impactos da pandemia na saúde mental das populações, em especial, os trabalhadores (as).
C31 - VISUALIZAÇÃO DE MAPAS E INFORMAÇÕES ESPACIAIS EM SAÚDE UTILIZANDO R PARA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (24/11 - 08h30 às 18h) |
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C31 - VISUALIZAÇÃO DE MAPAS E INFORMAÇÕES ESPACIAIS EM SAÚDE UTILIZANDO R PARA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Edson Zangiacomi Martinez - USP-FMRP-PPGSP
Professor(a):
Elisangela Ap. Da Silva Lizzi - UTFPR- DAMAT/ PPGBIOINFO
Ementa:
A proposta deste curso é uma capacitação direcionada para profissionais da área de saúde pública, visando aprimorar a vigilância epidemiológica por meio da visualização de mapas e informações espaciais utilizando a linguagem de programação R. Reconhece-se que a visualização de dados espaciais é uma ferramenta crucial para identificar padrões, embasar decisões informadas e criar estratégias de intervenção eficazes, utilizando um software livre para integrar essas informações.
Os objetivos do curso são delineados de forma clara e abrangente, destacando a capacitação prática no uso do R para manipulação e visualização de dados espaciais em saúde, o desenvolvimento de competências para criação de mapas temáticos e análise de dados epidemiológicos espaciais, além de enfatizar a importância das técnicas avançadas de visualização para comunicar resultados de forma eficaz.
O conteúdo programático é estruturado de maneira progressiva, abrangendo desde uma introdução ao R para saúde pública até a análise espacial de padrões epidemiológicos. A metodologia proposta, que combina aulas teóricas expositivas com sessões práticas computacionais utilizando conjuntos de dados reais, promove uma aprendizagem efetiva e aplicável.
O curso é direcionado a um público-alvo amplo e relevante, incluindo pesquisadores, epidemiologistas, profissionais de saúde pública e estudantes de pós-graduação, demonstrando sua abrangência e utilidade para diferentes perfis profissionais.
A flexibilidade nos pré-requisitos, onde o conhecimento básico de estatística, epidemiologia e familiaridade com o ambiente R são vantajosos, mas não obrigatórios, torna o curso acessível a uma gama mais ampla de participantes.
A carga horária de 8h distribuída em duas manhãs facilita a participação dos interessados, enquanto a oferta de certificado de conclusão ao final do curso confere reconhecimento e incentiva a participação ativa.
Ao término do curso, os participantes estarão aptos a utilizar eficazmente o R como uma ferramenta para visualização e interpretação de dados espaciais em saúde, fortalecendo assim as capacidades de vigilância epidemiológica e o desenvolvimento de estratégias de intervenção baseadas em evidências. Este curso promove não apenas a aquisição de conhecimento técnico, mas também o desenvolvimento de habilidades práticas essenciais para profissionais da saúde pública no contexto atual.
Domingo 24/11/24 – Manhã - 08h30 às 12h30 |
C06 - CÂNCER NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO SUS: DADOS, POSSIBILIDADES E LIMITES (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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C06 - CÂNCER NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO SUS: DADOS, POSSIBILIDADES E LIMITES (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 4 horas
Coordenador(a):
Gulnar Azevedo e Silva
Professor(a):
Adriana de Tavares Moraes Atty - INCA
Caroline Madalena Ribeiro - INCA
Jeane Glacia Tomazelli - INCA
Maria Beatriz Kneipp Dias - INCA
Mario Cirio Nogueira - UFJF
Ementa:
"O câncer representa um conjunto de mais de 100 doenças, tornando complexas as ações para seu controle. Para cada tipo de câncer há estratégias distintas de detecção precoce, investigação diagnóstica e tratamento, as quais devem estar disponíveis na Rede de Atenção à Saúde.
No Sistema Único de Saúde, há uma série de procedimentos e etapas no cuidado do câncer, que requerem registros em sistemas de informações oficiais do Ministério da Saúde.
A vigilância do câncer requer a utilização de diversas fontes de informação, que englobam dados de incidência, mortalidade e aspectos assistenciais. Diversos estudos vem sendo realizados utilizando esses dados para monitorar todas as etapas do cuidado, desde o rastreamento até o tratamento.
O objetivo do curso é apresentar os sistemas de informações oficiais do Ministério da Saúde, que podem ser utilizados para o monitoramento e avaliação de ações de controle dos principais tipos de câncer, a pesquisadores e gestores interessados no tema. Indicadores selecionados, potencialidades e limitações dos sistemas serão apresentados com o objetivo de contribuir com a produção do conhecimento e avanços na gestão do controle do câncer no Brasil."
C15 - EPIDEMIOLOGIA DAS VIOLÊNCIAS: NOTIFICAÇÃO, MANEJO E ACOMPANHAMENTO (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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C15 - EPIDEMIOLOGIA DAS VIOLÊNCIAS: NOTIFICAÇÃO, MANEJO E ACOMPANHAMENTO (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 4 horas
Coordenador(a):
Franciele Marabotti Costa Leite - Universidade Federal do Espírito Santo
Professor(a):
Franciele Marabotti Costa Leite - Universidade Federal do Espírito Santo
Edleusa Gomes Cupertino - Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo
Solange Lanna -Secretaria Municipal de Saúde de Vitória, Núcleo de prevenção à violência
Ementa:
A violência constitui um grave problema de saúde pública, que ainda é pouca abordada na formação. Diariamente inúmeras vítimas, de diferentes ciclos de vida, são atendidas nos serviços de saúde e por muitas vezes não são notificadas, sendo extremamente grave essa situação, visto que a vítima perde o seu direito de acesso à rede de cuidado e proteção do Sistema Único de Saúde (SUS), e, consequentemente uma possibilidade de ruptura desse ciclo de violência. Nesse contexto, o presente curso tem por objetivo trabalhar a ficha de notificação, discutindo essa ferramenta de cuidado, e, trazer reflexões acerca do manejo e acompanhamento da vítima, a partir da discussão de casos.
C23 - REVISÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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C23 - REVISÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 40
Carga horária: 4 horas
Coordenador(a):
Cassia Maria Buchalla - Prof. Senior da Faculdade de Saúde Pública-USP
Professor(a):
Maria Amélia Veras - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Ementa:
O curso busca melhorar a qualidade dos artigos publicados por meio do aprimoramento do processo de seleção dos manuscritos. Espera-se fornecer subsidios que auxiliem os profissionais a elaborar uma boa revisão. O conteúdo descreve e discute o processo de tomada de decisão, a redação da avaliação e a forma de comunicação com os autores, entre outros itens envolvidos nesse processo. Espera-se contribuir para ampliar o número de revisores das revistas brasileiras.
Oficinas
As oficinas acontecerão no período pré-congresso, dias 23 e 24 de novembro de 2024.
Local (por favor clique em “+ detalhes” para verificar o local da atividade selecionada)
Oficinas serão distribuídas em turnos - manhã e/ou tarde.
É possível cada congressista escolher mais de uma oficina, desde que não sejam oferecidas no mesmo dia e no mesmo turno (clique em + detalhes).
Todas as oficinas têm vagas limitadas, que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento.
A participação nas oficinas é condicionada à inscrição no Congresso. Caso ainda não tenha se inscrito no Congresso, clique aqui.
Após o pagamento de inscrição do congresso, o menu Inscrição em Atividades estará disponível em sua área restrita para que possa escolher qual deseja participar.
Valores: a inscrição nas oficinas é gratuita.
Sábado 23/11/24 – Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 |
OF01 - DESAFIOS E ABORDAGENS EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS LONGITUDINAIS COM ADOLESCENTES DE MINORIAS SEXUAIS E DE GÊNERO NO BRASIL: DO RECRUTAMENTO E ACOMPANHAMENTO À ANÁLISE DOS DADOS. (23/11 - 08h30 às 18h) |
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OF01 - DESAFIOS E ABORDAGENS EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS LONGITUDINAIS COM ADOLESCENTES DE MINORIAS SEXUAIS E DE GÊNERO NO BRASIL: DO RECRUTAMENTO E ACOMPANHAMENTO À ANÁLISE DOS DADOS. (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 40
Carga horária: 8 horas
Proponente:
Diana Zeballos - Universidade Federal da Bahia
Fabiane Soares - Universidade Federal da Bahia
Coordenador(a):
Leila Amorim - Universidade Federal da Bahia
Beo Oliveira Leite - Universidade Federal da Bahia
Ementa:
A adolescência é uma fase que envolve transformações físicas, psicológicas e comportamentais. Durante esse período, os indivíduos passam por um processo de formação de identidade e uma progressiva independência em relação aos adultos, o que aumenta seu senso de autonomia e os leva a enfrentar diferentes escolhas. Adolescentes homens que fazem sexo com homens (AHSH), travestis e mulheres trans (ATrMT) enfrentam desafios adicionais no desenvolvimento de uma identidade positiva de si devido à estigmatização, discriminação, homofobia e transfobia. No contexto de pesquisas epidemiológicas, há barreiras e dificuldades para alcançar adolescentes de populações chave tendo em vista suas particularidades legais, no que se refere ao consentimento legal dos pais ou responsáveis, seus hábitos de vida, comportamentos e formas de comunicação. O estudo PrEP1519 é uma coorte multicêntrica, com sua primeira fase realizada entre 2019 e 2022, e a segunda fase iniciada em 2023, atualmente em curso, cujo objetivo é avaliar a efetividade da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) entre adolescentes de minorias sexuais e de gênero, entre 15 e 19 anos, em três capitais brasileiras. O estudo gerou uma série de lições em torno da implementação da PrEP, combinando abordagens abrangentes e integradas para prestação de serviços de prevenção do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis e do cuidado da saúde sexual de adolescentes. Foram desenvolvidas abordagens comportamentais, sociais e biomédicas, bem como diferentes estratégias para geração de demanda para alcançar e atender a estes adolescentes. O objetivo desta oficina é compartilhar as experiências no contexto de pesquisa com AHSH e ATrMT, discutir implicações éticas para estas populações, abordando as questões legais e o impacto das diferentes decisões judiciais quanto a exigência do consentimento dos pais. Durante essa atividade, pretendemos também discutir as estratégias de recrutamento e de criação de demanda entre adolescentes, o que inclui o uso de inovações digitais, como inteligência artificial, bem como as estratégias desenvolvidas para informar, comunicar e educar adolescentes dissidentes sexuais em seus espaços de sociabilidade, por meio de aplicativos de relacionamento e redes sociais. Por fim, apresentar os desafios no uso de estratégias analíticas para modelagem estatística com dados longitudinais no estudo PrEP1519.
OF03 - EPIDEMIOLOGIA E ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: A RELEVÂNCIA DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE TERRITORIALIZADA E CONTEXTUALIZADA (23/11 - 08h30 às 18h) |
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OF03 - EPIDEMIOLOGIA E ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: A RELEVÂNCIA DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE TERRITORIALIZADA E CONTEXTUALIZADA (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Ana Reis (proponente) - EPSJV/Fiocruz e Comissão de Epidemiologia da Abrasco;
Reinaldo Lopes – EPSJV/Fiocruz;
Bianca Leandro – EPSJV/Fiocruz, Ippur/UFRJ e GTISP/Abrasco;
André Perissé - ENSP/Fiocruz;
Alexandre San Pedro - IESC/UFRJ
Ementa:
A integração entre Epidemiologia e Atenção Primária à Saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido endossada pela literatura científica como um elemento estratégico para o aprimoramento dos serviços de saúde. Contudo, ainda persistem desafios para o desenvolvimento de práticas e ações devidamente articuladas, com destaque ao que se refere ao uso e produção da informação em saúde.
Alinhado a isso, deve-se ressaltar a relevância do uso da informação em saúde para a formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas, para a vigilância em saúde, o planejamento e a qualificação de ações e estratégias no nível local (território de saúde da família). Cada vez mais, para o enfrentamento dos desafios complexos ao nível local, torna-se premente a formulação e o uso de informação em saúde territorializada e contextualizada que leve em consideração as necessidades e problemas de saúde expressos pela população, o processo de determinação social do binômio saúde-doença e em constante articulação com os níveis municipal, estadual e nacional.
A informação em saúde é um dos elementos necessários para a compreensão do processo saúde-doença-cuidado, também colabora para a análise da situação de saúde e para a qualificação do processo de trabalho. Aliado a isso, nota-se a ampliação do uso de sistemas de informações em saúde e prontuários eletrônicos no âmbito da APS, com destaque para o e-SUS AB/SISAB. Desse modo, esta oficina pretende reunir pesquisadores da área e profissionais que atuem no cuidado, na vigilância ou gestão da APS de modo a refletir criticamente sobre o uso qualificado de dados, registros e informações em saúde na APS, com destaque para a integração com o saber e o olhar epidemiológico.
Com base em metodologias participativas e, por meio do uso de perguntas-geradoras, os participantes serão instigados a refletir sobre os aspectos que influenciam a produção e o uso da informação em saúde na APS, levantando elementos que possam constituir subsídios estratégicos seja para a agenda da APS, como também para agenda estratégica da Epidemiologia no país.
OF06 - IMPACTO SISTÊMICO DA COVID-19 EM POPULAÇÕES ESPECIFICAS: UM DESAFIO À ABORDAGEM INOVADORA EM EPIDEMIOLOGIA NAS PESQUISAS, SERVIÇOS E MOVIMENTOS (23/11 - 08h30 às 18h) |
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OF06 - IMPACTO SISTÊMICO DA COVID-19 EM POPULAÇÕES ESPECIFICAS: UM DESAFIO À ABORDAGEM INOVADORA EM EPIDEMIOLOGIA NAS PESQUISAS, SERVIÇOS E MOVIMENTOS (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 100
Carga horária: 8 horas
Proponente:
Hermano de Albuquerque Castro - Vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde – VPAAPS/Fiocruz
Maria Juliana Moura Corrêa - Assessora VPAAPS/Fiocruz, Rede Trabalhadores & Covid-19
Coordenador(a):
Hermano de Albuquerque Castro - Vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde – VPAAPS/Fiocruz
Maria Juliana Moura Corrêa - Assessora VPAAPS/Fiocruz, Rede Trabalhadores & Covid-19
Pedro Rodrigues Curi Hallal - Universidade Federal de Pelotas (UFPel)/Universidade de Illinois-EUA
Rita de Cássia OC Mattos - Dra Biologia Celular e Molelcular.Cesteh/Ensp/Fiocruz e da Rede Trabalhadores & Covid-19
Liliane Reis Teixeira - Cesteh/Ensp/Fiocruz e da Rede Trabalhadores & Covid-19
Ariane Leite Larentis - Cesteh/Ensp/Fiocruz
Heleno Rodrigues Corrêa Filho - Pesquisador Colaborador Associado ESCS-FEPECS
Fernando Anschau - Coord. Pesquisa Plataforma Clínica Global da COVID-19 e pós-COVID-19 da OMS no Brasil (OPAS/OMS)."
Ementa:
No contexto da Covid, as disparidades na dimensão do trabalho, especialmente dos essenciais e informais, o desemprego, subemprego, más condições de trabalho, questões de gênero, raça/etnias e classes sociais, afetaram a saúde. Sendo associadas à grupos com maior exposição e disseminação do vírus, bem como o aumento da mortalidade e impactando de forma desigual as populações vulnerabilizadas socialmente. A ausência de dados de saúde dos trabalhadores no Brasil e demais países dificultaram a precisão na adoção de medidas sanitárias nos ambientes de trabalho para conter o espalhamento do vírus. Nesta perspectiva, pretende-se refletir sobre as metodologias inovadoras em epidemiologia para estimar a magnitude do impacto dos efeitos sistêmicos da doença sobre a saúde quanto aos sintomas prevalentes de longa duração, que comprometem a qualidade de vida e saúde mental. A pandemia de Covid-19 traz à tona desafios para a produção científica no campo da epidemiologia, assim como as lições apreendidas a partir de investimento em inovações tecnológicas e metodológicas, que buscaram conhecer a distribuição e os determinantes da doença, para fins de orientar a organização dos serviços do sistema de saúde e das entidades representativas a adotar instrumentos operacionais para a vigilância em saúde, no enfrentamento de futuros ciclos globais de emergência sanitária.
Dentre os temas a serem abordados nesta Oficina estão: Metodologias inovadoras em Estudos Epidemiológicos sobre Covid-19 e Covid longa; roda de conversa Vigilância Epidemiológica de Serviço sobre Covid-19 no SUS; Roda de Conversa - Estudos e ações dos movimentos sociais para conhecer a magnitude da Covid-19 e seus efeitos em trabalhadores e trabalhadoras.
OF07 - I SIMPÓSIO NACIONAL DO GRUPO BRASILEIRO DE ESTUDOS SOBRE MULTIMORBIDADE (GBEM): PERSPECTIVAS PARA FORTALECER A PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA SOBRE MULTIMORBIDADE NO BRASIL E AVANÇAR EM POLÍTICAS E PRÁTICAS EM SAÚDE (23/11 - 08h30 às 18h) |
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OF07 - I SIMPÓSIO NACIONAL DO GRUPO BRASILEIRO DE ESTUDOS SOBRE MULTIMORBIDADE (GBEM): PERSPECTIVAS PARA FORTALECER A PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA SOBRE MULTIMORBIDADE NO BRASIL E AVANÇAR EM POLÍTICAS E PRÁTICAS EM SAÚDE (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 100
Carga horária: 8 horas
Proponente:
Cristina Rabelais
Coordenador(a):
Colegiado Gestor do Grupo Brasileiro de Estudos sobre Multimorbidade (GBEM)
Ana Paula dos Santos Rodrigues - Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
Sandro Rogério Rodrigues Batista - Universidade Federal de Goiás e Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Doralice Severo da Cruz - Ministério da Saúde (Coordenadora-Geral de Saúde Bucal) e Faculdade de Saúde Pública - USP
Fernanda Esthefane Garrides Oliveira - Fundação Oswaldo Cruz
Januse Nogueira - Universidade Federal de Campina Grande
Andria Krolow - Universidade Federal de Pelotas
Bruno Pereira Nunes - Universidade Federal de Pelotas
Ementa:
O Grupo Brasileiro de Estudos sobre Multimorbidade (GBEM) realiza desde 2016 atividades para compreender o complexo fenômeno da multimorbidade no Brasil. Em consonância com o tema do Congresso, "Epidemiologia e a complexidade dos desafios sanitários", o simpósio será um espaço para reflexão, debate e planejamento para ampliar e aprofundar o conhecimento epidemiológico sobre a multimorbidade no Brasil. A sustentabilidade dos sistemas de saúde, as desigualdades presentes nos indicadores de saúde e no acesso aos serviços de saúde constituem desafios em todo o mundo. À medida que a população envelhece, a situação de multimorbidade, conviver com múltiplos problemas crônicos de saúde, é cada vez mais frequente e desafia os sistemas de saúde a colocar as pessoas e seus contextos de vida e trabalho, e não as doenças, no centro dos modelos assistenciais. O Brasil apresenta um desafio adicional, uma vez que no país a multimorbidade alcança adultos ainda mais jovens, trabalhadores economicamente ativos e ocorre desigualmente entre subgrupos populacionais. Em contraste, ainda precisamos avançar no enfrentamento dos determinantes sociais da multimorbidade, na sua definição e operacionalização para a produção de indicadores que sejam úteis para políticas e serviços de saúde, bem como no seu manejo e compreensão dos seus impactos na vida das pessoas. O simpósio abordará os desafios e oportunidades no campo da pesquisa em multimorbidade; refletirá sobre como avançar o debate e o enfrentamento sobre multimorbidade no contexto brasileiro; e irá explorar como a equidade em saúde deve estar presente desde o pensar o processo saúde-doença à assistência de pessoas que convivem com multimorbidade. Será um espaço de trocas, perspectivas e parcerias que contribuam para avançar no conhecimento, políticas e práticas relacionadas à multimorbidade no Brasil, dirigindo-se especialmente a pesquisadores e profissionais da saúde com especial interesse na multimorbidade.
OF09 - OBSERVATÓRIO EM SAÚDE MENTAL E TRABALHO NO BRASIL – MODELOS DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA DOS AGRAVOS E EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS, EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NO SUS E PERSPECTIVAS DE AVANÇOS (23/11 - 08h30 às 18h) |
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OF09 - OBSERVATÓRIO EM SAÚDE MENTAL E TRABALHO NO BRASIL – MODELOS DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA DOS AGRAVOS E EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS, EXPERIÊNCIAS EXITOSAS NO SUS E PERSPECTIVAS DE AVANÇOS (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Tânia Maria de Araújo - UEFS
Sérgio de Lucca - Unicamp
Adriana Skamvetsakis - Cerest Santa Cruz do Sul/RS
Suerda Fortaleza de Souza - DIVAST/CESAT-BA
Simone Oliveira - ENSP-RJ
Fernanda Miranda - UFPR
Maelison Neves - UFMT
Ementa:
Os Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT) destacam-se dentre os principais agravos da atualidade: atingem número significativo de trabalhadores(as) e são responsáveis por elevado percentual de aposentadorias precoces e invalidez. Apesar disto, o registro, acompanhamento e ações de prevenção dos TMRT ainda são restritas no Brasil. Limitações teóricas e metodológicas e entraves na estruturação dos serviços de saúde mental e saúde do trabalhador contribuem para a manutenção e agravamento da situação. Assim, cabem esforços para a superação das inconsistências teóricas e conceituais em saúde mental e trabalho (SM&T), oferta de bons instrumentos para identificação de casos e das exposições ocupacionais, melhor sistematização e operacionalização dos sistemas de informação. O Congresso de Epidemiologia tem sido espaço privilegiado de encontro e debate das iniciativas de superação desses desafios. No Congresso de Epidemiologia de Florianópolis (2017) foi realizada uma Oficina inaugural com o intuito de reunir os grupos atuantes em SM&T no Brasil. A iniciativa de parcerias foi mantida nos anos seguintes. O trabalho conjunto intensificou-se durante a pandemia de Covid-19 e possibilitou que, em 2023, se estruturasse um Observatório Nacional de Saúde Mental e Trabalho – iniciativa que reúne pesquisadores(as) de 19 universidades e profissionais de 19 Cerest regionais e estaduais, além de técnicos da Fundacentro, MPT e sindicalistas, de todas cinco regiões do país. Esta Oficina objetiva dar continuidade ao debate, troca de experiências e fomento de ações em SM&T no Brasil nos congressos de Epidemiologia, de modo a criar espaços de trocas e diálogos para o fomento de ações que fortalecem os eixos de atuação do Observatório. Serão temas da Oficina: monitoramento dos TMRT, suicídio e sofrimento psíquico em populações trabalhadoras, vigilância dos fatores psicossociais, desenvolvimento de estratégias metodológicas e de intervenções nas situações laborais para enfrentamento do crescente adoecimento mental relacionado ao trabalho. A essência do Observatório consiste em reunir academia, CEREST, representantes sindicais, movimentos sociais e diversos órgãos governamentais envolvidos na temática, de modo a promover diálogo permanente e impulsionar ações que oportunizem insumos à gestão, aprimoramento das práticas de atenção em saúde mental no SUS e proposição de políticas públicas de promoção e prevenção em SM&T.
OF10 - OFICINA DE PREPARAÇÃO E CRÍTICA DE ARTIGOS EPIDEMIOLÓGICOS (23/11 - 08h30 às 18h) |
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OF10 - OFICINA DE PREPARAÇÃO E CRÍTICA DE ARTIGOS EPIDEMIOLÓGICOS (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 35
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Moyses Szklo
Ementa:
O objetivo da oficina é desenvolver competências na leitura crítica de artigos epidemiológicos. Durante o curso serão revistos os principais conceitos e métodos epidemiológicos, incluindo viés, confundimento e interação. Serão apresentados as principais questões e erros comuns na preparação de artigos científicos epidemiológicos de pesquisas empíricas.
Espera-se que ao concluir com êxito esta oficina, os alunos sejam capazes de:
Ler e interpretar artigos de estudos epidemiológicos
Identificar fontes de viés nos estudos epidemiológicos e determinar como elas foram abordadas nos artigos
Familiarizar-se com o processo de revisão por pares
Compreender os métodos de avaliação de um artigo científico.
A oficina terá uma parte teórica em formato de aula e outra de discussão em grupos que farão um parecer de um artigo científico e defenderão o aceite do artigo, com ou sem modificações ou a rejeição. A participação dos alunos será avaliada pelas tarefas escritas concluídas e participação na oficina
Os alunos receberão os primeiros rascunhos dos artigos submetidos ao American Journal of Epidemiology antes do curso para discussão durante a oficina.
OF13 - PAINÉIS EPIDEMIOLÓGICOS: OFICINA PARA CRIAÇÃO DE ROTEIRO METODOLÓGICO (23/11 - 08h30 às 18h) |
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OF13 - PAINÉIS EPIDEMIOLÓGICOS: OFICINA PARA CRIAÇÃO DE ROTEIRO METODOLÓGICO (23/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Público alvo:
Gestores técnicos estaduais e municipais, profissionais que atuam na Vigilância em Saúde, estudantes de pós-graduação
Ementa:
Com advento da COVID-19, os meios de informação em saúde para comunicação e popularização de dados de vigilância em saúde se tornaram uma ferramenta importante para a gestão e para a população. O uso de Dashboard em painéis epidemiológicos permite a elaboração de avaliação rápida e eficiente para realizar diagnóstico situacional de saúde. O objetivo da oficina é debater com especialistas da Saúde Coletiva uma proposta de modelo metodológico para orientar a construção de painéis epidemiológicos. Para tanto, serão apresentados conceitos e técnicas de ciência de dados para vigilância epidemiológica. Em seguida será realizado um grupo focal para coleta das opiniões qualificadas dos participantes.
Sábado 23/11/24 – Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 & Domingo 24/11/24 - Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 |
OF05 - ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO DA VARIÁVEL OCUPAÇÃO NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 8h30 às 18h) |
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OF05 - ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO DA VARIÁVEL OCUPAÇÃO NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (23/11 - 08h30 às 18h e 24/11 - 8h30 às 18h)
Local:
Vagas: 20
Carga horária: 14 horas
Coordenador(a):
Kionna Oliveira Bernardes Santos - UFBA
Ada Ávila Assunção - UFMG
Cristiano Barreto de Miranda - CGSAT/MS
Simone Santos Oliveira - Fiocruz
Ementa:
Os retrocessos da proteção trabalhista e a crescente precarização do trabalho constituem um cenário desafiador que intensifica os obstáculos enfrentados pela Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) na busca por promover a proteção da saúde e assegurar condições laborais dignas e sustentáveis. Uma lacuna significativa na VISAT refere-se à subnotificação e subregistro da variável ocupação e ramo de atividade econômica em diferentes sistemas e fontes de informação em saúde. Essa subnotificação dificulta a descrição do perfil de morbidade e mortalidade e a análise de fatores de risco associados ao trabalho.
O registro da ocupação é condição central nessa discussão, haja vista a necessidade de identificar condições de desigualdade e vulnerabilidade no mundo do trabalho e grupos prioritários de trabalhadores para as intervenções e políticas públicas. A proposta da oficina é abordar e propor estratégias para superar os desafios no monitoramento da variável ocupação nas fontes de dados e nos SIS. A efetiva interoperabilidade dos sistemas, no contexto da saúde digital, emerge como uma perspectiva promissora capaz de aprimorar significativamente o processo de vigilância e monitoramento da condição de saúde dos trabalhadores.
A oficina visa promover debates sobre mecanismos de superação da ausência de dados pela gestão do SUS nas diferentes esferas de governo, envolvendo pesquisadores, trabalhadores dos serviços de saúde e o controle social. Esses debates incluirão discussões sobre os limites e oportunidades para o aprimoramento da VISAT. A integração de esforços entre diversos setores se mostra fundamental para enfrentar os desafios atuais e futuros relacionados à Saúde do Trabalhador.
Domingo 24/11/24 – Manhã e Tarde - 08h30 às 18h00 |
OF04 - EPIDEMIOLOGIA E A VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE BASE TERRITORIAL, INTEGRADA E PARTICIPATIVA (24/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
OF04 - EPIDEMIOLOGIA E A VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE BASE TERRITORIAL, INTEGRADA E PARTICIPATIVA (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Proponente:
Jorge Machado - Fiocruz-DF
Paulo Pena - Faculdade de Medicina da UFBA
Coordenador(a):
Danilo Costa - UFPB
Michele Meneses - Participatorio Fiocruz-CE
Ementa:
Diante da perspectiva da formulação teórica da epidemiologia crítica e situada em diálogos com a vigilância em saúde ambiente e trabalho. A oficina pretende
produzir uma interação entre experiências vigilância em saúde de base territorial, integrada e participativa, operados por projetos de pesquisa participante, que trazem a abordagem epidemiológica em comunidades do campo, florestas e das águas. Em destaque as experiências de vigilância popular em saúde ambiental e do trabalho relacionadas as populações quilombolas e das águas.
Questões
1 A dinâmica do compartilhar da informação epidemiológica, modos do agir epidemiológico na relação com a vigilância em saúde de base territorial
2 As situações de risco do ambiente e do trabalho da pesca artesanal.
3 A abordagem da epidemiologia no registro de condicionantes sanitários e perfil epidemiológico em comunidades quilombolas e do campo
4 O trabalho e as condições ambientais das populações do campo florestas e das águas
5 Os agentes de saúde e pesquisadores populares como mobilizadores da informação epidemiológica para promoção da saúde"
OF08 - O ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO COMO BARREIRAS PARA ACESSO À SAÚDE E AO ENFRENTAMENTO À EPIDEMIA HIV/AIDS (24/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
OF08 - O ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO COMO BARREIRAS PARA ACESSO À SAÚDE E AO ENFRENTAMENTO À EPIDEMIA HIV/AIDS (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 6 horas
Coordenador(a):
Representante do DATHI/SVSA/MS
Simone Monteiro - FIOCRUZ
Fernando Seffner - UFRGS
Ementa:
Essa oficina tem como objetivo debater sobre o estigma e a discriminação em torno do HIV/Aids que ainda representam barreiras significativas que comprometem os avanços no campo da prevenção, do tratamento e no enfrentamento em geral das condições de saúde. Esses fenômenos não apenas perpetuam concepções equivocadas, mas também impactam negativamente os esforços para conter a disseminação do vírus e fornecer apoio adequado às pessoas afetadas. O estigma e a discriminação estão intimamente relacionados e incidem diretamente nos processos de saúde e doença, gerando sofrimento, assim como dificultando o acesso a serviços de prevenção e testagem ao HIV/Aids. Uma delas é o sofrimento das pessoas que possuam ou estejam vulneráveis à infecções e doenças estigmatizantes como o HIV/Aids que, além de enfrentar os problemas de saúde, precisam lidar com as questões decorrentes do estigma, como vergonha, medo de exposição, autoisolamento e culpa. A outra, diz respeito às pessoas que são estigmatizadas por características físicas, étnico-raciais, sexuais ou comportamentais e acabam se afastando dos serviços de saúde por medo de rejeição ou maus tratos. O estigma associado ao HIV/Aids, muitas vezes impede que as pessoas procurem os serviços de saúde para a realização da testagem, pois o medo do julgamento pode levar à negação da realidade e a evitar que busquem informações sobre prevenção retardando o diagnóstico oportuno e o início do tratamento. Associado a isso o estigma frequentemente resulta em falta de comunicação aberta sobre prevenção, sexualidade, práticas sexuais mais seguras e a importância da testagem, prejudicando a disseminação de informações que são cruciais para que se evite novas infecções. Indivíduos que vivem com HIV/Aids frequentemente enfrentam isolamento social devido ao estigma, o que pode resultar em falta de apoio emocional, além de impactar negativamente a adesão ao tratamento e a busca por práticas preventivas. O estigma também pode desencorajar práticas de redução de danos, como o uso de preservativos ou a adesão consistente aos antirretrovirais.
OF11 - OFICINA DO GT DE SAÚDE E AMBIENTE DA ABRASCO (24/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
OF11 - OFICINA DO GT DE SAÚDE E AMBIENTE DA ABRASCO (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 40
Carga horária: 8 horas
Coordenador(a):
Jaime Breilh - Centro de Investigación y Laboratorios de Evaluación de Impactos en la Salud Colectiva (Cilab Salud) da Universidad Andina Simón Bolívar, no Equador.
Representante dos povos indígenas da Amazônia
Campanha Permanente pelo Cerrado
Ementa:
Intensificam-se e a crise climática e a degradação com os crescentes impactos ambientais que estão se acelerando. Há uma necessidade urgente de clareza sobre as razões das injustiças na saúde, mas também as injustiças sociais, ambientais e cognitivas – e os caminhos para a sua superação.
A ABRASCO no início dos anos 2000 ao criar um GT de Saúde e Ambiente colocou o projeto civilizatório da Reforma Sanitária Brasileira em um novo patamar que busca incidir tanto tecnicamente quanto politicamente nas políticas publicas que ditam o modelo de desenvolvimento brasileiro.
Nesse contexto, com a proximidade da COP30 no Brasil em 2025, o GT de Saúde e Ambiente vem propor o III Sibsa na Amazônia. Essa oficina terá como foco contribuir para a realização desse Simpósio da ABRASCO no momento em que o mundo estará voltado para o Brasil num contexto de denúncias mas também de anúncios sobre o destino de nosso planeta e nosso futuro.
OF14 - REGISTRO BRASILEIRO DE MESOTELIOMA (24/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
OF14 - REGISTRO BRASILEIRO DE MESOTELIOMA (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 20
Carga horária: 8 horas
Proponente:
Francisco Pedra
Coordenador(a):
Francisco Pedra
Rita de Cassia Oliveira da Costa Matto
Liliane Reis Teixeira
Colaborado(a):
Dario Mirabelli
Stefano Silvestre
Alessandro Marinaccio
Ementa:
Um Registro de Mesotelioma é uma estrutura existente em cerca de uma dúzia de países cujo objetivo é a vigilância ativa de casos dessa doença. A OMS e a OIT propuseram em 2007 um roteiro para “Desenvolvimento de Programas Nacionais para Eliminação de doenças relacionadas ao amianto”. O plano começa pela elaboração de um Perfil Nacional do Amianto, que seja uma linha de base, e que informe sobre a presença física do amianto em suas diferentes formas e usos, sobre as populações sob risco e sobre as doenças relacionadas ao amianto - asbestose, placas pleurais, espessamento e derrames, câncer de pulmão, mesotelioma, câncer de laringe e possivelmente outros cânceres com períodos de latência variados.
Devido à raridade e letalidade da doença, fatores etiológicos e estudos de resultados sobre mesotelioma são difíceis de conduzir, a menos que eles são desenvolvidos como esforços multicêntricos. Os mesoteliomas apresentam uma reconhecida dificuldade para o seu diagnóstico, possivelmente a maior razão para as reduzidas estimativas da doença, especialmente nos países com menos recursos de saúde e pesquisa, que são também aqueles que consomem grandes quantidades de amianto e esse uso se iniciou historicamente mais tarde que os países ricos.
Os Registros servem para estimar a incidência dos mesoteliomas malignos, a sua distribuição, e identificar fontes de contaminação por amianto, intra e extra muros das empresas. Em alguns países, serve de base legal para indenizações pagas pelo Estado às vítimas das doenças. Tornaram-se ferramentas imprescindíveis para conseguir estimativas seguras para basear politicas públicas de prevenção do amianto.
O Brasil produziu avanços muito significativos sobre a doença nos últimos 20 anos, inclusive foi estimado um total de 3.718 obitos pela doença até 2010, e, maior conquista de todas, baniu o amianto, por decisão do STF. A assistência à saúde progride nos centros de excelência, mas permanece bastante frágil. A baixa sensibilidade da rede assistencial para detectar os casos caminha em paralelo com as fragilidades na assistência. É chegado o momento de organizar esse instrumento mais robusto e especializado para conhecer o comportamento da doença
Criar um Registro de Mesotelioma no Brasil é uma necessidade para lidar com esse importante problema de saúde pública, e proteger um público que pode ser de dezenas de milhões de pessoas expostas no trabalho e fora dele.
OF18 - VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA PERSPECTIVA DA ELIMINAÇÃO DO SARAMPO E RUBÉOLA NO BRASIL (24/11 - 08h30 às 18h) | + detalhes |
OF18 - VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA PERSPECTIVA DA ELIMINAÇÃO DO SARAMPO E RUBÉOLA NO BRASIL (24/11 - 08h30 às 18h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 8 horas
Proponente:
Marielly Reis Resende Sousa - CGLAB/SVSA
Vanessa Cristina Fragoso Farias
Rita de Cássia Ferreira Lins
Rebeca Porto Rosa
Coordenador(a):
Marielly Reis Resende Sousa - CGLAB/SVSA
Vanessa Cristina Fragoso Farias
Rita de Cássia Ferreira Lins
Rebeca Porto Rosa
Ementa:
Considerando a relevância da temática abordada acerca da alteração de status de “país endêmico” para “país pendente de reverificação da eliminação do sarampo”, torna-se fundamental a continua sensibilização sobre o que fazer frente a um caso suspeito de sarampo, em virtude do cenário epidemiológico para a realização de ações oportunas incluindo vigilância laboratorial e imunização.
Domingo 24/11/24 – Manhã e Tarde - 08h30 às 15h00 |
OF02 - DETECÇÃO PRECOCE DE POTENCIAIS EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA (24/11 - 08h30 às 15h) |
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OF02 - DETECÇÃO PRECOCE DE POTENCIAIS EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA (24/11 - 08h30 às 15h)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 5 horas
Coordenador(a):
Otto Nienov - DEMSP
Silvanei Gonçalves - DEMSP/SVSA/MS
Facilitador(a):
Camila Maia
Camila Silva
Ariadine Francisco
Vinícius Casaroto
Ementa:
A oficina de estratégias para a detecção precoce de potenciais emergências em saúde pública é uma iniciativa projetada para capacitar os participantes na identificação rápida e eficaz de doenças e agravos em estabelecimentos de saúde, além de fortalecer a mobilização das redes de vigilância em saúde no âmbito municipal e estadual.
No início do evento, haverá uma apresentação com o objetivo de nivelar conhecimentos básicos necessários para a execução da atividade. Após esse momento introdutório, os participantes serão divididos em grupos de trabalho, onde abordarão as estratégias de detecção em diferentes cenários e discutirão a atuação da vigilância frente às emergências em saúde pública. Cada grupo terá a oportunidade de trabalhar em um eixo específico: Detecção, Avaliação e Comunicação, com o objetivo de produzir produtos como clippings, alertas de risco, avaliações de risco e comunicações de risco.
Ao final da oficina, as equipes apresentarão seus resultados, promovendo um entendimento compartilhado das melhores práticas e estratégias para a detecção precoce de emergências em saúde pública.
Requisitos para os alunos:
Conhecimentos básicos em vigilância em saúde e emergências em saúde pública.
Domingo 24/11/24 – Manhã - 08h30 às 12h30 |
OF12 - OFICINA INVESTIGAÇÃO DE SURTOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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OF12 - OFICINA INVESTIGAÇÃO DE SURTOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 40
Carga horária: 4 horas
Proponente:
Amanda Brito de Freitas
Vanda Garibotti
Lílian Borges Teixeira
Coordenador(a):
Denise Piccirillo B da Veiga
Representantes do EpiSUS Avançado
Ementa:
A oficina tem como objetivo oportunizar a discussão e alinhamento de processos de trabalho nas ações integradas de vigilância para a investigação de surto de intoxicação exógena. As intoxicações podem ocorrer com diferentes agentes tóxicos e na maioria das vezes os primeiros sinais e sintomas aparecem imediatamente ou poucas horas após o contato com o agente tóxico, confundindo-se com outras doenças infecciosas. Em situações de surto - no qual duas ou mais pessoas apresentam quadro clínico compatível com intoxicação no mesmo local ou zona geográfica, após exposição ao agente causal - é importante que a vigilância em saúde esteja integrada intra e intersetorialmente, para ações oportunas que identifiquem a rota de exposição e o agente tóxico, visando o controle e interrupção da fonte de intoxicação, além de implementar medidas de proteção e promoção à saúde da população. Devido à necessidade de qualificação de profissionais da vigilância e a escassez na abordagem do tema, que pode tornar-se um potencial evento em saúde pública será proposta uma oficina com metodologias ativas de aprendizagem, baseada em situações reais, que oportunizem a troca de conhecimento e a sua construção individual e coletiva. Para isso, será apresentado um breve relato de experiência das ações realizadas pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, bem como apresentação de materiais técnicos publicados. Após apresentação e explanação do tema, que terá duração de 20 minutos, os participantes serão divididos em 5 grupos de no máximo 8 participantes e receberão estudos de caso de surtos de intoxicação exógena para discussão e alinhamento de processos e ações para serem executados durante a investigação e elucidação dos casos. Em cada grupo será eleito um relator e um apresentador para discorrer sobre as etapas da investigação e conclusão proposta para a situação problema. Os grupos terão 1h para discussão e 10 minutos para apresentação. Em uma roda de conversa, após explicação do grupo, os participantes terão a oportunidade de expor suas experiências de trabalho no seu território, servindo com um subsídio no aprimoramento de suas ações.
OF15 - SAÚDE NA FAVELA (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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OF15 - SAÚDE NA FAVELA (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 20
Carga horária: 4 horas
Proponente:
Henrique Dantas - Instituto NUTES de Educação em Ciências e Saúde, da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenador(a):
Professor Gustavo de Oliveira Figueiredo - Instituto NUTES de Educação em Ciências e Saúde, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUTES/UFRJ)
Ementa:
Com interesse em contribuir no debate e a divulgação científica para profissionais, gestores e sociedade, esta Oficina tem o objetivo de compartilhar estratégias para formação de Promotores Populares de Saúde na Favela. A Oficina foi projetada a partir de desdobramentos da Pesquisa de Mestrado intitulada Educação Popular na Favela, no curso de Educação em Ciências e Saúde, no Instituto NUTES de Educação em Ciências e Saúde, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nosso trabalho acontece no Complexo de Manguinhos, contando com articulações intersetoriais e transdisciplinares entre instituições e Movimentos Sociais, participando do Território e desenvolvendo atividades junto com moradoras(es).
Observando aspectos da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), compreendemos que a satisfação das necessidades individuais e coletivas não dependem apenas da vontade ou da liberdade individual e comunitária das pessoas que moram na Favela, de acordo com a PNPS estão diretamente imbricadas com os contextos social, econômico, político e cultural em que elas vivem. Sendo assim, a Oficina Saúde na Favela entende a importância de partilhar materiais e experimentações sobre a formação de promotores populares de saúde na Favela, estimulando a participação da população, produzindo conhecimento e práticas de saúde, atuando com Movimentos Sociais e moradoras(es) desses Territórios vulnerabilizados.
A Oficina foi pensada para um público máximo de 20 pessoas, com atividades envolvendo apresentações de vídeos e roda de conversa para análises e reflexões sobre as potencialidades da Educação Popular como fundamento teórico e prático nas estratégias de informação, comunicação e educação baseada em evidências epidemiológicas na formação de promotores populares de saúde. É destinada para todas(os) interessadas(os) em compreender o que é Promotor Popular de Saúde, a formação e a importância dessas pessoas para a melhoria da qualidade de vida nas Favelas.
Por fim, a Oficina Saúde na Favela vai ao encontro das propostas de ementas do eixo 7 deste edital, exercitando a consciência crítica em defesa da Ciência, contra as fake News e demonstrando a importância do conhecimento epidemiológico e o empoderamento dos diferentes atores sociais, na luta por Equidade e a melhoria nas condições de vida de pessoas Pretas, Pobres e Faveladas.
OF16 - SAÚDE PÚBLICA DIGITAL PARA A INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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OF16 - SAÚDE PÚBLICA DIGITAL PARA A INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 30
Carga horária: 4 horas
Proponente:
Raquel Brandini de Boni - Icict/Fiocruz
Coordenador(a):
Raquel Brandini de Boni - Icict/Fiocruz
Carolina de Campos Carvalho - Icict/Fiocruz
Diego Ricardo Xavier - Icict/Fiocruz
Jefferson da Costa Lima - Icict/Fiocruz
Rodrigo Murtinho - Icict/Fiocruz
Público-alvo:
Profissionais de saúde, gestores, pesquisadores e alunos com interesse no campo de Saúde Digital, informação e comunicação em saúde.
Ementa:
O termo Saúde Pública Digital (SPD) combina os conceitos de “Saúde Pública” e “Saúde Digital”, e consiste na adoção de ferramentas digitais para atingir metas de saúde pública, como promover a saúde, prevenir doenças e melhorar os sistemas de saúde. A SPD busca melhorar a saúde das populações, através do uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs). Esta é uma das principais diferenças da SPD e da Saúde Digital, que foca principalmente na saúde dos indivíduos. Entre os objetivos da SPD estão a coleta, sistematização, análise e divulgação de dados de saúde, gerando informações para vigilância e monitoramento. Mostra-se essencial a articulação da SPD com os campos de informação e comunicação em saúde, de forma a subsidiar o planejamento, monitoramento e a avaliação das políticas de saúde. Ademais, a coleta, compartilhamento e uso de dados sensíveis levantam preocupações éticas importantes. Dentre outras, há questões sobre consentimento informado, anonimização de dados, segurança cibernética e acesso equitativo aos serviços de saúde. Por outro lado, dados com qualidade e em grande volume são fundamentais para as recentes tecnologias de saúde digital, especialmente para aplicações de inteligência artificial. Assim, este ambiente exige um delicado equilíbrio que crie salvaguardas para um uso ético dos dados, sem representar um bloqueio para inovações.
O objetivo geral da oficina é apresentar conceitos básicos de SPD, bem como experiências na sistematização, análise e divulgação de informações para a formulação de políticas públicas e avaliação do sistema de saúde. Através da apresentação de aspectos teóricos e práticos, serão abordados os temas: O que é saúde pública digital?; uso de indicadores no monitoramento e avaliação em saúde; experiências em saúde pública digital do Laboratório de Informação em Saúde/ICICT/Fiocruz (Plataforma de Ciência de Dados Aplicada à Saúde - PCDaS; Projeto de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde - PROADESS; e Observatório Clima e Saúde); proteção de dados e aspectos éticos relacionados à Saúde Pública Digital - incluindo o uso de Inteligência Artificial.
OF17 - USO DE DADOS ADMINISTRATIVOS INTEGRADOS PARA PESQUISA EM SAUDE: COORTES EPIDEMIOLOGICAS DO CIDACS (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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OF17 - USO DE DADOS ADMINISTRATIVOS INTEGRADOS PARA PESQUISA EM SAUDE: COORTES EPIDEMIOLOGICAS DO CIDACS (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 50
Carga horária: 4 horas
Proponente:
Mauricio Lima Barreto - Cidacs: ciência, tecnologia e inovação
Maria Yury Travassos Ichihara - Coortes Epidemiologicas:Coortes de 100 milhoes de brasileiros e Coorte de Nascimentos
Coordenador(a):
Mauricio Lima Barreto - Cidacs: ciência, tecnologia e inovação
Maria Yury Travassos Ichihara - Coortes Epidemiologicas:Coortes de 100 milhoes de brasileiros e Coorte de Nascimentos
Samila Sena – Transformacao dos dados adminisitrativos em Coortes Epidemiologicas
Dandara Ramos - Abordagens metodologicas e resultados de analises dedeterminantes sociais e desigualades em saude
Helena Benes - Abordagens metodologicas e resultados do efeito nutricional na saude materna e infantil
Elzo Junior – Abordagens metodologicas e resultados sobre efeitos de politicas publicas, intervencoes e programas na saude infantil
Taisa Cortes - Desafios metodologicos para avaliacao de efeitos climaticos na saude usando as Coortes epidemiologicas
Lidiane da Silva Gouveia Toledo (Cidacs) - Abordagens metodologicas do efeito da mudancas climaticas na saude mental
Ementa:
O Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para a Saúde-Cidacs, vem adquirindo experiência inovadora na pesquisa em saúde através do uso das Coortes de 100 milhões de brasileiros (mais de 131 milhoes de indivíduos participantes) e da Coorte de Nascimentos (mais de 28 milhões de nascidos vivos), as quais foram construídas a partir da integracao de grande volume de dados administrativos sociais e de saúde identificados utilizando-se recursos computacionais de alto desempenho. Nestes 7 anos de existência do Cidacs, uma produção intensa de conhecimentos e evidências cientificas relevantes tem sido gerados mediante uma ampla agenda estratégica de pesquisa conduzida nesse Centro, que inclui principalmente a análise de determinantes socio ambientais e desigualdades sociais em saude, avaliação de impacto de politicas sociais, intervenções e programas e desenvolvimento de metodologias de análises estatísticas, computacionais e matemáticas. Novos dados vêm sendo adicionados a essas coortes e mais recentemente, dados climáticos, com a finalidade de analisar os problemas de saúde relacionados ao impacto das mudanças climáticas sobre a saúde da população brasileira. Esta oficina, tem como objetivo apresentar como podemos transformar os dados administrativos sociais e de saúde em Coortes epidemiológicas, quais métodos inovadores de análise estão sendo utilizados para análise de determinação social e de avaliação de políticas sociais, programas e intervencoes e os desafios para análise dos efeitos climáticos. Espera-se que os debates resutantes desta oficina contribuam para reforçar as potencialidades e desafios do uso de grande volume dos dados administrativos integrados sob a forma das coortes epidemiológicas pelos pesquisadores, gestores e profisisonais de saude na perspectiva de produzir evidências cientificas que orientem as políticas públicas para o SUS.
OF19 - VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS A MEDICAMENTOS - O POTENCIAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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OF19 - VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS A MEDICAMENTOS - O POTENCIAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 12
Carga horária: 4 horas
Proponente:
Suely Rozenfeld – ENSP/Fiocruz
Fabíola Giordani – UFF
Lusiele Guaraldo – INI/Fiocruz
Coordenador(a):
Suely Rozenfeld – ENSP/Fiocruz
Fabíola Giordani – UFF
Lusiele Guaraldo – INI/Fiocruz
Ementa:
Esta oficina tem como objetivo explorar a importância da vigilância de eventos adversos a medicamentos (EAM) e destacar o potencial do Sistema de Informação em Saúde (SIS) nesse contexto. A oficina será interativa e incluirá apresentações teóricas e discussões em grupo. Os participantes serão incentivados a compartilhar experiências e desafios relacionados à Farmacovigilância, além de explorar oportunidades para otimizar o uso do SIS nesse contexto.
OF21 - PESSOA COM DEFICIÊNCIA, INDICADORES E POLÍTICAS SOCIAIS: CONHECENDO O SISTEMA DE INDICADORES SOBRE DEFICIÊNCIA (SISDEF) (24/11 - 08h30 às 12h30) |
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OF21 - PESSOA COM DEFICIÊNCIA, INDICADORES E POLÍTICAS SOCIAIS: CONHECENDO O SISTEMA DE INDICADORES SOBRE DEFICIÊNCIA (SISDEF) (24/11 - 08h30 às 12h30)
Local:
Vagas: 15
Carga horária: 4 horas
Coordenador(a):
Cristina Rabelais
Ementa:
O SISDEF é uma plataforma de acesso aberto e universal que disponibiliza indicadores sobre pessoas com deficiência obtidos a partir de diversas fontes de dados secundários, organizados em painéis temáticos. Além de conhecer melhor as condições de vida das pessoas com
deficiência, espera-se contribuir para a formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas.
Considerando a relevância de sua ampliação e aprimoramento, os objetivos da oficina são: discutir as políticas sociais voltadas para pessoas com deficiência e as lacunas referentes a indicadores sociais; apresentar e divulgar o SISDEF, ampliando o seu público potencial;
conduzir uma navegação guiada no SISDEF; discutir a ferramenta considerando sua usabilidade, limites e possibilidades em relação ao monitoramento e acompanhamento da materialização dos direitos sociais das pessoas com deficiência através de políticas sociais.
A oficina será realizada por apresentadores e monitores da equipe multidisciplinar do SISDEF, contando com as seguintes etapas:
1. Apresentação do SISDEF e roda de conversa sobre as expectativas das pessoas presentes
2. Designação de relatores;
3. Navegação guiada para exploração dos painéis mediante sugestões de exercícios pré-definidos, incluindo a leitura de metadados;
4. Acesso livre individual com orientação e discussão em tempo real sobre dúvidas e sugestões das pessoas presentes;
5. Debate e considerações
6. Aplicação de questionário anônimo de avaliação do SISDEF
A oficina é destinada a pessoas interessadas no debate sobre pessoas com deficiência, indicadores sociais e epidemiológicos.